Opinião

Opinião - José Richard


30/05/2024 - Edição 2200

O crime bárbaro que tirou a vida da menina Sophia, cometido por uma pessoa que já teria sido próxima da família e frequentou a sua casa, foi de tal monstruosidade e covardia que foge aos nossos limites para entender e imaginar o sofrimento a que foi submetida a pobre menina até a sua morte. 

Na manhã do crime, Sophia se dirigia à sua escola, como de hábito, e não imaginava o pesadelo que a aguardava nas próximas horas e que a levaria a uma morte terrível. 

Quando o corpo foi encontrado na caçamba de lixo, logo a polícia obteve imagens de câmera de segurança e identificou o assassino, o capturou e o conduziu à 37ª Delegacia Policial.  

A indignação da população insulana reuniu um grande grupo de pessoas na tarde da terça, em frente à delegacia onde estava preso o criminoso. Ele confessou à polícia o assassinato e teve que ser conduzido pelo “caveirão” para a Cidade da Polícia para não ser linchado pela população, que queria fazer justiça com as próprias mãos. 

A Ilha do Governador está consternada e cabe a todos nós prestarmos solidariedade ao pai e à mãe da menina Sophia. Eles são parte de nós, nossos vizinhos insulanos, cuja experiência vivida e dor, marcam os corações de todos nós.   

Parece que o mundo está em absoluta convulsão. Como compreender um ato injustificável e de tanta crueldade? Penso que precisamos orar cada vez mais pedindo a Deus que tenha compaixão e proteja nossas famílias, parentes, amigos e desconhecidos do mal que nos cerca. Mal muitas vezes envolto sob uma capa insuspeita.