Opinião

Opinião – José Richard


10/05/2024 - Edição 2197

A catástrofe climática no Rio Grande do Sul, fenômeno que praticamente destruiu cerca de 400 municípios e deixou sem casa centenas de milhares de gaúchos, provocou um sentimento muito forte de solidariedade do povo brasileiro. Os movimentos e iniciativas espontâneas para arrecadação de doações para ajudar a população do sul estão acontecendo em todo o Brasil e, naturalmente, na Ilha do Governador, onde diversas entidades e empresas estão agindo para facilitar essas ações.

Na Ilha do Governador, a Base Aérea do Galeão, comandada pelo Coronel Aviador Fábio Silva, está coordenando o recebimento das doações da população insulana e faz o transporte através dos aviões da Força Aérea Brasileira até Porto Alegre. No destino, a distribuição às vítimas está sob a responsabilidade das unidades oficiais das forças armadas, bombeiros e a defesa civil. Os itens essenciais necessários neste momento da tragédia vão desde material de limpeza e higiene, alimentos não perecíveis, água mineral e cobertores, entre outros importantes itens para garantir o básico para sobrevivência das pessoas.  

Sofridos e com casas submersas ou destruídas, milhares de residências e empresas estão sem luz e água. O povo gaúcho agora precisa da nossa ajuda para reconstruir suas moradias e sobretudo suas vidas repentinamente destruídas pela força desproporcional das chuvas cujos leitos dos rios não suportaram a devastação e alagaram cidades inteiras. É importante nossa ajuda neste momento. 

Diante do grande território submerso, incluindo casas, prédios comerciais, hortas, plantações e grandes espaços para a criação de animais, as autoridades ainda não fazem previsão total de investimentos e prazos para a vida voltar ao normal nos pampas e nas cidades. 

Paralisados, inclusive o aeroporto, cujas pistas estão embaixo d´água, o território e o povo gaúcho precisam da nossa ajuda. Vamos todos aliviar o sofrimento dos nossos irmãos brasileiros, cada um da sua maneira e modo, além de orações.