Insulanos aprovam linha para Zona Sul

Conforme o jornal Ilha Notícias publicou, com exclusividade, na sexta passada, dia 4, o prefeito Marcelo Crivella, num vídeo ao lado da vereadora Tânia Bastos e da Secretária de Transportes Virgínia Salerno, anunciou a criação de uma linha de ônibus ligando a Ilha do Governador à Zona Sul. A reivindicação dos moradores é antiga e agradou os insulanos que agora vivem a expectativa para o início das viagens e o fim da dor de cabeça diária de pegar duas ou três conduções para se deslocar até a Zona Sul.

A linha fará o trajeto Bananal x Leme pela Linha Vermelha, passando pela Via Binário do Porto, Túnel Marcello Alencar, Aterro do Flamengo, Avenida Princesa Isabel e Avenida Atlântica até o Leme. Para a insulana, Tábata Hellen, que trabalha e estuda na Zona Sul, esta nova opção vai economizar bastante tempo em seus deslocamentos.

— Já estava na hora. Faço o trajeto para Zona Sul e é cansativo demais pegar quatro, cinco ônibus por dia. Normalmente eu passo mais tempo no ônibus do que em casa ou na faculdade. Essa linha chega para diminuir a dor de cabeça daqueles que precisam se locomover, além de garantir mais oportunidades de emprego aos insulanos na Zona Sul, por conta do tempo menor e comodidade — disse Tábata.

O plano inicial, segundo a prefeitura, é que as linhas funcionem de segunda a sexta com intervalos de 30 minutos nos horários de pico e aos finais de semana em horário ainda a ser definido. Uma das incertezas que preocupam os moradores é em relação à empresa de ônibus que vai assumir o trajeto. De acordo com a Secretaria de Trtansportes, essa decisão está sendo avaliada pelo consórcio Rio Ônibus, e em breve será divulgada, mas é improvável que a Paranapuan, campeã de reclamações do Consórcio Internorte, assuma.

— Minha grande preocupação é com qualidade do transporte e também agilidade da viagem. Tem que ser garantido não só a linha direta, como a rapidez do trajeto para que o tempo perdido hoje com o desgaste de duas conduções seja realmente reduzido – conta o analista de sistemas, Paulo Márcio, que trabalha no Edifício Argentina, em Botafogo.