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Artistas valorizam história da região

Projeto Pintando a Ilha, do Polo Cultural, ilustrou a Freguesia e o Cocotá


20/03/2020 - Edição 1981

Gilberto D'Alma, Juberto Santos, Marcelo Mendes e a Capela N.S. da Ajuda
Gilberto D'Alma, Juberto Santos, Marcelo Mendes e a Capela N.S. da Ajuda

O Polo Cultural da Ilha do Governador, cuja direção é do professor de teatro e música, Gilberto D’Alma e do gestor cultural, Marcelo Mendes, realiza a segunda temporada do Projeto Pintando a Ilha, que busca valorizar os pontos históricos da região. Uma vez por mês, o grupo escolhe três pontos para que artistas plásticos mostrem seu talento e retratem os locais através da pintura ou do desenho.

No domingo (15), o projeto passou pelos bairros da Freguesia e Cocotá. O professor de história Juberto Santos, conhecido por ensinar alunos com bonecos playmobil, fez uma obra da Capela N. S. da Ajuda, na Praça Calcutá. Já o insulano Thiago Souza, desenhou a Gruta da Estátua de Iemanjá, que recentemente sofreu com dois atos de vandalismo. Já no Cocotá, a Biblioteca Euclides da Cunha foi retratada pelo artista Valdir Augusto.

A imagem de Iemanjá foi retratada por Thiago Souza

— Como bom professor, busco sempre valorizar as histórias da região e aqui na Ilha não seria diferente. Fui convidado pelos amigos do Polo e desenhei a capela que faz parte da vida de diversos insulanos que casaram nela e frequentam essa que é uma das igrejas mais antigas da Ilha — conta Juberto.

De acordo com Marcelo Mendes, além da valorização à cultura e à arte, um dos objetivos do projeto é fortalecer a história da Ilha do Governador para que os insulanos possam ver a beleza dos monumentos da região eternizados em quadros. “Todos os artistas possuem a mesma oportunidade para reforçar entre os moradores a memória cultural da região. Queremos aguçar a importância desse sentimento nos insulanos através das obras artísticas.”

Valdir Augusto desenhou a biblioteca do Cocotá

Como em 2019, todos os quadros, produzidos pelo projeto serão expostos na Biblioteca Euclides da Cunha, no Cocotá, em setembro, mês que a Ilha do Governador completa 453 anos.