Opinião

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A Ilha do Governador é uma das melhores regiões da cidade para se morar. Difícil encontrar um morador que queira trocar por outro lugar na cidade. Fora o problema grave de mobilidade urbana, setor em que pouca coisa funciona bem, ainda assim vivemos melhor que a maioria das outras regiões. Estamos protegidos do trânsito de veículos que apenas usam um território para deslocamento para outras regiões. Quem vem pra Ilha não está indo pra outro lugar, e isso é uma vantagem fantástica que evita a população flutuante que acaba atrapalhando a vida local e complica mais ainda o trânsito.


18/01/2019 - Edição 1920

A Ilha do Governador é uma das melhores regiões da cidade para se morar. Difícil encontrar um morador que queira trocar por outro lugar na cidade. Fora o problema grave de mobilidade urbana, setor em que pouca coisa funciona bem, ainda assim vivemos melhor que a maioria das outras regiões. Estamos protegidos do trânsito de veículos que apenas usam um território para deslocamento para outras regiões. Quem vem pra Ilha não está indo pra outro lugar, e isso é uma vantagem fantástica que evita a população flutuante que acaba atrapalhando a vida local e complica mais ainda o trânsito.   Nesta semana, uma medida boa, que favoreceu a Ilha do Governador, aconteceu através da sanção, pelo prefeito Marcelo Crivella, da lei que aprovou o novo Código de Obras, que entre outras novidades excluiu a Ilha do Governador, Barra e Vargens, de construções de apartamentos com 25 metros quadrados de área mínima.   Com a nova lei, as demais áreas da cidade deverão sofrer o avanço da construção civil de grandes prédios com apartamentos pequenos de 25m², aumentando de modo grave a população dessas regiões. Nesses locais, certamente deverão ser criadas novas estruturas urbanas e de serviços públicos para atender e amparar os novos milhares de moradores.   Alertado pela Vereadora Tânia Bastos, o prefeito concordou que a Ilha, com 300 mil habitantes, não precisa de crescimento populacional, mas melhorar a qualidade de vida dos moradores, sobretudo das comunidades. Assim, o novo Código de Obras que de 572 passou para 41 artigos, para a alegria de arquitetos e engenheiros, preserva a Ilha do Governador de grandes mudanças que poderiam tornar a região habitada por uma multidão e sem estrutura de serviços públicos à altura.