Opinião

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É inacreditável o grave tumulto protagonizado por auto intituladas torcidas organizadas na Rua Combu, na tarde do sábado, dia 10, e que resultou na morte de um jovem torcedor do Flamengo.


16/11/2018 - Edição 1911

É inacreditável o grave tumulto protagonizado por auto intituladas  torcidas organizadas na Rua Combu, na tarde do sábado, dia 10, e que resultou na morte de um jovem torcedor do Flamengo.  Vizinhos que fugiram para dentro das suas casas quando a briga começou, contaram ao jornal que a rua foi ocupada por grupos de homens que jogavam pedras uns nos outros e lançavam desafios com palavrões. Queriam brigar a qualquer custo. Um dos grupos subiu a escadaria no final da rua e nesse momento foram feitos os disparos que atingiu e matou o torcedor. Um outro homem, que também participava da briga, foi ferido e encaminhado para o Hospital Evandro Freire. A ação das torcidas pegou de surpresa a polícia que não teve tempo de intervir, e os grupos se dissolveram rapidamente depois dos tiros. Ficou a preocupação dos moradores por novas brigas em virtude da gravidade dos acontecimentos e do revide que é característica desses grupos formados, muitas vezes, por bandidos infiltrados que estimulam o ódio e o massacre dos rivais. Segundo a polícia, as torcidas rivais teriam marcado o confronto pelas redes sociais, e caso aconteça novamente poderá ter proporções ainda piores e com cores de vingança. A Ilha nunca foi palco dessas terríveis desavenças e ajustes de contas, cujos resultados são imprevisíveis e geram medo à vizinhança e tragédias para as famílias das vítimas. Ao se intitularem como torcidas organizadas do Flamengo, Vasco e Botafogo os grupos usam indevidamente o nome dos clubes que repudiam essas ações de brutalidade e os participantes só envergonham o nome dos desses clubes. É bom a população ficar atenta e denunciar imediatamente à polícia qualquer iniciativa para outro confronto. Precisamos evitar que a Ilha se torne palco de novos cenários de violência. Chega!