Opinião

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Cacuia, talvez o mais tradicional bairro da Ilha do Governador, tem muitas histórias, é berço da União da Ilha e de grande parte de tradicionais empresas da Ilha. Também tem a maior feira livre da região que acontece nas manhãs de domingo e recebe milhares de consumidores de todos os bairros da Ilha.


01/11/2018 - Edição 1909

Cacuia, talvez o mais tradicional bairro da Ilha do Governador, tem muitas histórias, é berço da União da Ilha e de grande parte de tradicionais empresas da Ilha. Também tem a maior feira livre da região que acontece nas manhãs de domingo e recebe milhares de consumidores de todos os bairros da Ilha. A via principal, a Estrada do Cacuia, tem um problema grave provocado pela confusão no trânsito no trecho de duas quadras, entre o relógio e o cemitério. O pedaço deve ter apenas uns 500 metros, mas é muito complicado para veículos e pedestres. Além do estacionamento nos dois lados em diversos pontos, a rua tem mão dupla e mais da metade das linhas de ônibus e vans passam por ela. São muitos veículos e muita gente. A existência de um comércio variado e popular, além de um dos melhores supermercados da Ilha, atrai milhares de consumidores que provocam um fantástico fluxo de gente e carros, que se movimentam num confuso vai e vem. A pouca fiscalização e a falta de policiamento permanente geram abusos e irregularidades, principalmente dos motoristas de vans que fazem dos pontos de ônibus estacionamento para lotar seus veículos. O engarrafamento diário provocado pela enorme quantidade de veículos que transitam pelo trecho exige paciência dos motoristas e passageiros. O tempo perdido e o perigo a que estão submetidos os passageiros de ônibus que são obrigados a saltar no meio da rua porque os pontos estão tomados pelas vans é constrangedor de se ver. Como é praticamente improvável que os motoristas de vans se tornem mais sensatos, é certo que a dor de cabeça vai continuar. A não ser que diante dessa desordem insana a polícia desloque uma viatura durante o dia para as imediações do ponto de ônibus em frente ao Supermercado Mundial, centro de grande parte da confusão e desrespeito à ordem.