Opinião

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10/08/2018 - Edição 1897

Tomara que a recente decisão da cidade de Nova Iorque em incentivar o transporte marítimo para deslocamento da população contagie as autoridades fluminenses e, assim como o mar é o principal caminho para os deslocamentos em Veneza, na Itália, a cidade do Rio de Janeiro aproveite as águas da Baia de Guanabara para encontrar a solução para transportar diariamente milhões de passageiros.   A vocação natural da Ilha do Governador deveria ser o acesso por mar e junto com a Ilha do Fundão ter diversas linhas de embarcações para transportar passageiros e cargas. É importante para o desenvolvimento da cidade estabelecer urgências para projetos que estabeleçam trajetos entre Paquetá, Ilha do Fundão, São Gonçalo, Duque de Caxias, Niterói, centro da Cidade e outras regiões da cidade, de modo a solucionar os engarrafamentos e diminuir os elevados custos dos transportes terrestres.   Na Ilha do Fundão, o Polo Tecnológico, e na Ilha do Governador, o aeroporto Internacional Tom Jobim são estruturas de desenvolvimento que precisam mais agilidade para prosperar e trazer progresso para as próprias regiões onde estão localizadas e, principalmente, para as cidades do entorno da baía. Não podemos mais tolerar que continuem paralisados todos os projetos para o transporte marítimo e as coisas continuem a funcionar como há cinco décadas.   Alunos de engenharia da Cidade Universitária já publicaram na internet, e o acesso é aberto a todos, projeto fruto de estudos acadêmicos que dimensiona tamanho das embarcações e sugerem trajetos para dar início a um novo tempo onde a opção pelo transporte marítimo se torne realidade. Não importa quais sejam os interesses contrariados, é preciso coragem para iniciar o debate de propostas concretas para tornar esse transporte viável o mais rápido possível.