Opinião

Opinião - José Richard

Morar na Ilha do Governador é um privilégio e todos devemos defender nosso chão para continuar sendo o excelente lugar que é para morar, desenvolver negócios e viver em paz. O sonho de todos insulanos é morar na Ilha e trabalhar por aqui mesmo, sem precisar enfrentar os desagradáveis engarrafamentos na Estrada do Galeão e os perigos da Linha Vermelha.


06/07/2018 - Edição 1892

Morar na Ilha do Governador é um privilégio e todos devemos defender nosso chão para continuar sendo o excelente lugar que é para morar, desenvolver negócios e viver em paz. O sonho de todos insulanos é morar na Ilha e trabalhar por aqui mesmo, sem precisar enfrentar os desagradáveis engarrafamentos na Estrada do Galeão e os perigos da Linha Vermelha. Penso também o quanto devemos às unidades militares pela preservação do meio ambiente nas diversas áreas que ocupam no território da Ilha. Falo da presença da Aeronáutica e da Marinha que juntas devem preservar pelo menos um quinto do nosso território. Quem conhece a estação Rádio da Marinha, cuja entrada principal se faz pela Colônia Z-10, sabe que a existência da mata e outras áreas verdes, como os gramados, é extraordinária e só podem ser igualados pela fantástico espaço no Bananal onde diversas unidades dos Fuzileiros Navais realizam treinamentos e cursos de especialização para milhares de militares. Nesses dois locais os militares respiram uma natureza especial. A existência da fauna nativa é mantida pelo incentivo à proteção dos animais em seus habitats e, é normal a convivência das diversas espécies com militares que valorizam o privilégio de viver e trabalhar em lugares especiais tendo a companhia de diversos tipos de animais. Como seria a ocupação da Ilha do Governador se aqui não houvesse um aeroporto e as unidades militares? Tenho medo da resposta. Imagino que a população seria o dobro dos quase 300 mil de hoje, sem a boa qualidade de vida de hoje e o trânsito um caos. O privilégio de viver na Ilha nos obriga a ter mais consciência para preservar os lugares públicos, respeitar nossos vizinhos, valorizar as empresas insulanas e sobretudo contribuir, cada um do seu modo, para a Ilha do Governador, continuar a ser o melhor lugar para se morar da cidade do Rio de Janeiro.