Opinião

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Duas notícias nessa semana revelam o quadro de degradação moral que uma minoria de um lado e os criminosos de outro, querem obrigar os brasileiros a acharem normal, embora as consequências sejam nefastas.


22/09/2017 - Edição 1851

Duas notícias nessa semana revelam o quadro de degradação moral que uma minoria de um lado e os criminosos de outro, querem obrigar os brasileiros a acharem normal, embora as consequências sejam nefastas. Em Porto Alegre o Santander patrocinou, com apoio da Lei Rouanet, instrumento legal para incentivar a cultura, uma exposição escabrosa de quadros com cenas de pedofilia e zoofilia. Os quadros retratam cenas de sexo explícito generalizado de homens e mulheres em situações degradantes e de humanos transando com animais. A exposição gerou repulsa generalizada e o banco sofreu com encerramento de muitas contas de clientes perplexos de sentirem cumplices de imoralidades e de uma grosseira agressão aos princípios de todas as religiões. Os cristãos foram os mais atingidos diante de um quadro que representa Jesus Cristo tendo em uma das mãos um vibrador. Sem noção, os organizadores da exposição acharam normal a exibição de imagens que retratam a monstruosidade humana e ainda se sentiram vítimas de preconceito.  Já no Rio de Janeiro os advogados de um mega traficante que cumpre pena em uma prisão federal, localizada em outro estado, propuseram ao Ministério Público a transferência do criminoso para uma prisão no Rio de Janeiro que em troca pelos ares cariocas garantiria a diminuição da violência nas ruas do Rio.  Estou desconfiado que coisas inaceitáveis como essas passem a ser mais comuns daqui para frente e venham desmoralizar os conceitos do cidadão que tem princípios e valores. Estamos perdidos. É inacreditável que o crime organizado tenha proposto negociar com o estado a segurança na cidade.