Opinião

Opinião

O lixo que flutua sobre as águas da Baía de Guanabara é tão grave para o meio ambiente, quanto os milhões de litros de poluentes líquidos e invisíveis que são despejados nas águas e provocam graves doenças. Esses metais pesados e outros produtos químicos de uso suspeito e de incalculável poder contaminador, se misturam nas águas e contaminam mortalmente todos os seres vivos que bebem essa água ou vivem nela.


30/06/2017 - Edição 1839

O lixo que flutua sobre as águas da Baía de Guanabara é tão grave para o meio ambiente, quanto os milhões de litros de poluentes líquidos e invisíveis que são despejados nas águas e provocam graves doenças. Esses metais pesados e outros produtos químicos de uso suspeito e de incalculável poder contaminador, se misturam nas águas e contaminam mortalmente todos os seres vivos que bebem essa água ou vivem nela.    Esses líquidos são despejados principalmente por indústrias que não investem em sistemas de proteção ao meio ambiente e estão pouco se lixando para as consequências.   Já o lixo flutuante, na maioria das vezes, é jogado pelos próprios moradores de regiões próximas da Baía de Guanabara que cometem um crime ambiental grave, semelhante aos crimes cometidos por baloeiros e pichadores de prédios públicos e particulares. Coisa de gente sem noção e desprovida da mínima responsabilidade com o meio ambiente. Causam danos as demais pessoas, mesmo que elas sejam seus filhos e mães. Nunca sabem e não se interessam em saber a quem o mal que fazem vai atingir.   Assim como um balão pode atingir um avião lotado de passageiros e provocar instantaneamente centenas de vítimas fatais, a ingestão de água poluída pode matar, mesmo que lentamente, outras centenas sem que as vítimas suspeitem a origem do mal. Não passamos de inocentes passivos que tomamos banho na baía sem querer suspeitar que muitas das águas vem de fossas e de suspeitos despejos químicos. Inocentes são os animais. O ser humano sem noção é um covarde.