Opinião

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07/04/2017 - Edição 1827

Na semana passada, o Ilha Notícias publicou na coluna Boca no Trombone a foto de uma vara de porcos circulando livremente por uma das ruas mais importantes do Tauá, causando espanto aos pedestres e preocupação nos motoristas. Imagina o problema que seria gerado, caso alguém atropelasse um dos membros daquela família de suínos. O dono dos porcos até então escondido por conveniência, certamente apareceria imediatamente para apurar a baixa e exigir uma indenização, calculada em quilos multiplicados pelo preço da tabela do mercado. Esse problema de animais como porcos e cavalos soltos em algumas ruas da Ilha do Governador está se tornando fato comum em alguns bairros e revolta os moradores pelo perigo que oferecem às crianças e idosos. Além do maltrato de que são vítimas, os animais ficam largados nas ruas para se alimentarem com os restos do lixo e correm sérios riscos de provocarem graves acidentes no trânsito. A medida mais correta a ser adotada pelas autoridades é ter um serviço permanente de proteção a esses animais que acabam sendo sacrificados, seja pelos maus tratos, principalmente os equinos que são surrados para servirem de montaria no asfalto e lavados na água salgada do mar. É desumano tratá-los dessa maneira estúpida e covarde. A população está revoltada com o que está acontecendo com esses animais cujas vidas são de permanente sofrimento apenas para proporcionar ganhos financeiros para alguns, e o prazer de cavalgar para outros. É injusto!