Opinião

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A questão do lixo jogado nas ruas e calçadas da Ilha é um grave problema cultural de parte da população cuja atitude é inexplicável em razão das consequências ruins que geram para os demais moradores e para si próprios.


19/01/2017 - Edição 1816

A questão do lixo jogado nas ruas e calçadas da Ilha é um grave problema cultural de parte da população cuja atitude é inexplicável em razão das consequências ruins que geram para os demais moradores e para si próprios. Além do aspecto de sujeira, o lixo entope ralos e galerias provocando enchentes que podem causar prejuízos materiais e acidentes aos indivíduos que tentam atravessar ruas alagadas expondo-se a sofrer ferimentos ou serem vítimas de doenças.  Na Estrada Rio Jequiá existe um péssimo exemplo disso. Sobre a calçada em frente à Vila Olímpica estão colocadas dez containers laranjões que absurdamente não são usados por grande parte dos moradores da Vila Panamericana. Os sacos de lixo são deixados ao lado dos equipamentos que ficam invariavelmente vazios, provocando sujeira e mau cheiro, além de servir de criadouro de ratos e baratas. Uma vergonha!   Outra insanidade é provocada por vândalos nas ruas que quebram as lixeiras presas aos postes apenas para mostrar que não são cidadãos comuns e usam a força bruta da irracionalidade para provocar desordem e sujeira. Deveriam ser presos.  Nas comunidades e nas praias muitos latões para recolhimento de lixo são roubados para servir de objeto de decoração ou produto de venda para ferro velho.  A limpeza de uma cidade revela o nível cultural do seu povo, objetivo que temos que alcançar, começando pelas escolas e contagiando as famílias por uma mudança de atitude daqueles que ainda resistem em sujar as ruas.