Opinião

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Com a situação econômica do Brasil precisando de tratamento para sair do CTI, não vejo nenhum movimento para ajudar o país a sair desta situação, cuja origem são as organizações financeiras que continuam explorando a população e obtendo lucros fantásticos. Falo dos bancos, empresas insensíveis, que comemoram lucros extraordinários a cada trimestre, enquanto o restante dos brasileiros sofre com a falta de dinheiro e emprego.


01/12/2016 - Edição 1808

Com a situação econômica do Brasil precisando de tratamento para sair do CTI, não vejo nenhum movimento para ajudar o país a sair desta situação, cuja origem são as organizações financeiras que continuam explorando a população e obtendo lucros fantásticos. Falo dos bancos, empresas insensíveis, que comemoram lucros extraordinários a cada trimestre, enquanto o restante dos brasileiros sofre com a falta de dinheiro e emprego. Eles, os donos do nosso dinheiro, dificultam cada vez mais os serviços que antes prestavam à população, como, por exemplo, o simples pagamento no caixa de contas de luz, e criam normas excludentes para a população menos favorecida. Os juros já chegam a impensáveis 400% e as autoridades não fazem nada para defender a população endividada que nesse momento precisaria de amparo para viver. Hoje, é quase impossível ter uma vida normal sem depender dos bancos, seja para realizar pagamentos ou comprar qualquer objeto. O dinheiro de papel foi substituído pelo cartão em função das facilidades e o perigo de ser assaltado. O brasileiro está forçado a ter conta no banco cuja contrapartida é absolutamente nenhuma. Tudo é cobrado. Devolvem cheques por divergência de assinatura sem avisar o correntista para deixar a conta devedora e cobrar juros estratosféricos. É má fé. Na Ilha do Governador, o Itaú, por exemplo, tem oito agências, mas as empresas precisam se deslocar até outra região – Bonsucesso –, tudo feito para complicar a vida do correntista.  Enquanto nós estamos distraídos com as loucuras e prisões dos políticos e empresários de construtoras, o Brasil sangra e os bancos festejam os lucros obtidos “legalmente” da população refém de um sistema bancário que não gera nenhuma riqueza para o Brasil. Muito pelo contrário, só explora o povo e o país. Na Ilha eles não participam nem apoiam nada.