Opinião

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O consórcio que administra o Aeroporto Tom Jobim está inaugurando nas últimas semanas obras em diversos setores do complexo aeroviário, instalado no território da Ilha do Governador. Com a ampliação e modernização das instalações da principal porta internacional de entrada ao Brasil, a antiga estrutura do velho aeroporto do Galeão, existentes no amplo Terminal 1 ficam praticamente obsoletas por culpa da Infraero que nunca soube conservar o prédio e seus equipamentos.


08/07/2016 - Edição 1788

O consórcio que administra o Aeroporto Tom Jobim está inaugurando nas últimas semanas obras em diversos setores do complexo aeroviário, instalado no território da Ilha do Governador. Com a ampliação e modernização das instalações da principal porta internacional de entrada ao Brasil, a antiga estrutura do velho aeroporto do Galeão, existentes no amplo Terminal 1 ficam praticamente obsoletas por culpa da Infraero que nunca soube conservar o prédio e seus equipamentos.  Um dos mais desagradáveis transtornos de quem usava o antigo aeroporto para viajar ou tratar de outros assuntos, era o estacionamento pequeno, sujo e caro. Agora, embora o preço continue caro, foram construídos prédios que podem receber centenas de veículos e possibilitam maior acesso aos terminais. Outras medidas estão sendo tomadas pelo consórcio para ampliar os serviços de quem chega ao Rio como a criação de uma linha de ônibus ligando o aeroporto à cidade de Búzios. A novidade sinaliza que existem gestões que podem prosperar para transformar o complexo aeroportuário em um amplo polo logístico de passageiros. Todavia, ainda não foi planejada uma importante solução para facilitar a ligação do Tom Jobim com o Centro da cidade. A idéia de criar uma linha marítima do Tom Jobim com Aeroporto Santos Dumont e a rodoviária Novo Rio é uma proposta que deveria fazer parte da agenda daqueles que tem responsabilidade com o futuro do Rio de Janeiro. Os constantes congestionamentos e falta de segurança já deveriam ter provocado estudos para o uso de barcas para transporte de passageiros e cargas. A medida seria uma grande conquista para os passageiros e tripulantes que vivem sob tensão pré-vôos diante da possibilidade de engarrafamentos e a falta de segurança no trajeto para acesso ao aeroporto, sobretudo na Linha Vermelha.