Opinião

Foi muito boa a proposta da Superintendência Federal da Pesca de colocar em discussão o uso do terreno, onde antes pretendiam construir um Terminal Pesqueiro. A iniciativa da reunião que aconteceu na noite da 5ª feira (4) no auditório da subprefeitura foi da vereadora Tânia Bastos que mantém forte influência no Ministério da Pesca e busca uma solução prática para uso do terreno.   Uma das boas ideias – do Wagner Victer - é instalar no local um Centro de Estudos e Pesquisas para a formação e qualificação de profissionais, cujo setor é carente de técnicos e especialistas, em relação à imensa costa brasileira. Outras propostas para o aproveitamento adequado do imenso terreno à beira do mar é a instalação de um Museu da Pesca, cujo conteúdo poderia incluir desde a vastidão da fauna marítima, às histórias de pescadores. O local também poderia abrigar uma sede dos voluntários que promovem ações espontâneas de limpeza do lixo que contamina a orla da Baía de Guanabara. Entre outras ideias, surgiu uma que propõe fazer uma licitação para construir e colocar em funcionamento um grande e belo restaurante panorâmico especializado em frutos do mar. A renda desse empreendimento comercial poderia ser revertida para manutenção das instalações do próprio terreno.   A reunião foi oportuna e precisa ter um viés para soluções urgentes diante do perigo da invasão por grupos de sem teto, ou de utilização do Projeto Minha Casa Minha Vida, do governo federal, como já foi ventilado no ano passado. Fora isso, existe o risco de inventarem “outros projetos loucos que seriam impactantes negativamente para o local.”    A Ilha, e sobretudo a Ribeira, precisam de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos seus moradores. A discussão provocada pelo Ministério da Pesca é democrática e oportuna. As sugestões recolhidas durante o encontro vão servir para um projeto básico, cujo desenho deverá refletir o resultado das boas ideias. joserichard@uol.com.br