Opinião

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Não fui candidato nas eleições de 2014 e me sinto à vontade para comentar a minha absoluta desconfiança da seriedade do processo eleitoral brasileiro.


10/10/2014 - Edição 1697

Não fui candidato nas eleições de 2014 e me sinto à vontade para comentar a minha absoluta desconfiança da seriedade do processo eleitoral brasileiro. Acredito que as urnas podem ser programadas para apresentar resultados diferentes da vontade dos eleitores. Existem especialistas capacitados a fazer programação que modifica automaticamente o destino de cada voto durante certo tempo no dia da votação. Esse voto desviado pode ser criminosamente destinado para determinados candidatos e alterar os resultados das eleições. E não adianta reclamar. Não existe possibilidade de recontagem de votos, ato que agride a república e o direito individual de eleitores e candidatos. Os números batem no final da eleição porque o deslocamento de votos não modificam os totais, apenas ficam contabilizados em determinados candidatos.   Existe tecnologia que permite ao eleitor, após votar, verificar o seu voto impresso em pedaço de papel, que após a confirmação, pode ser automaticamente, colocado na urna. Só com o voto impresso pode haver recontagem e justiça. Recontagem para provar a lisura e justiça para garantir que os mais votados possam assumir seus mandatos.   Enquanto não modificarem esse sistema eleitoral invisível, tenho motivos para manter minha radical desconfiança na honestidade dos resultados dos pleitos. A busca da velocidade na divulgação dos resultados não pode estar acima da verdadeira vontade dos eleitores. Já li muitos depoimentos que comparam nosso sistema eleitoral com o de países mais avançados e não entendem a inexistência do voto no papel para possibilitar a recontagem e impedir a fraude. joserichard@uol.com.br