Opinião

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A falta de iluminação no Parque Poeta Manuel Bandeira – mais conhecido como Aterro do Cocotá – é um problema que atinge a todos nós moradores da Ilha e não apenas aos vizinhos das redondezas ou aos passageiros das barcas que chegam à noite do Centro da cidade. A escuridão e a falta de policiamento têm estimulado a presença de travestis, prostitutas, usuários de drogas e assaltantes, grupos que tornam o lugar perigoso à noite, quando figuras estranhas se escondem pelos cantos.


20/06/2014 - Edição 1681

A falta de iluminação no Parque Poeta Manuel Bandeira – mais conhecido como Aterro do Cocotá – é um problema que atinge a todos nós moradores da Ilha e não apenas aos vizinhos das redondezas ou aos passageiros das barcas que chegam à noite do Centro da cidade. A escuridão e a falta de policiamento têm estimulado a presença de travestis, prostitutas, usuários de drogas e assaltantes, grupos que tornam o lugar perigoso à noite, quando figuras estranhas se escondem pelos cantos.   Inaugurado na gestão do prefeito Marcos Tamoyo, em 1979, o Aterro do Cocotá se estendia até a Rua Praia de Olaria. Foi projetado para ser um parque de multiuso com atividades culturais, esportivas e de lazer. A região era literalmente um banhado cujas obras de aterro movimentaram muita terra e a urbanização custou caro aos cofres públicos.     O Aterro do Cocotá é o maior parque público da região e abriga dois órgãos importantíssimos como o Fórum da Justiça e o Detran, além do Terminal das Barcas e a Lona Cultural, onde são realizados interessantes apresentações artísticas. Manter o parque bem iluminado, limpo e com policiamento é uma obrigação das autoridades e respeito à população que paga impostos caríssimos. Tenho certeza que muitas famílias poderiam desfrutar do espaço do parque como uma extensão de seu cotidiano, muitas vezes presos em apartamentos de prédios sem varanda e área de lazer. Imagino um dia o uso sadio do Aterro para as suas finalidades projetadas e eventos culturais e esportivos simultâneos na Lona e nas quadras de skate, futebol e tênis.   Deixar de lado a conservação dos equipamentos públicos é dar pouca importância ao povo que poderia utilizá-lo e ter uma vida mais agradável. O parque precisa de segurança, limpeza e conservação. O seu uso inadequado e a presença de figuras estranhas é fruto do seu abandono pelas autoridades.  joserichard@uol.com.br