Opinião

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Proliferam na Ilha do Governador carros abandonados por diversas ruas e bairros. As vezes moradores deixam seus veículos sem as mínimas condições de uso em frente a própria residência por anos intermináveis, causando transtorno aos vizinhos e sujeira em torno do carro que apodrece a cada dia e acaba se tornando um péssima referência na rua.


13/06/2014 - Edição 1680

Proliferam na Ilha do Governador carros abandonados por diversas ruas e bairros. As vezes moradores deixam seus veículos sem as mínimas condições de uso em frente a própria residência por anos intermináveis, causando transtorno aos vizinhos e sujeira em torno do carro que apodrece a cada dia e acaba se tornando um péssima referência na rua.   Pior é quando desconhecidos abandonam veículos em péssimo estado em ruas ou sobre as calçadas. Em pouco tempo, viram carcaças inúteis em virtude da canibalização que acontece durante a noite por marginais. Esses veículos acabam se transformando em montes de metal, sem rodas, motor e bancos, servindo principalmente para esconderijo de marginais ou foco de mosquitos, baratas e ratos. O incômodo à vizinhança é grande e parece não existir nenhuma ação constante das autoridades para remover esses carros abandonados.   O mato nas laterais da estrada que vai para Tubiacanga já foi um verdadeiro cemitério de carros abandonados. Muitos desses veículos eram roubados, incendiados e jogados nas madrugadas pela região. Agora a quantidade é menor, talvez pelas obras do novo Posto do Detran ao lado do Parque Royal. Havia também a denúncias de que alguns desses carros faziam parte do “golpe do seguro”. Um esquema era planejado para os veículos sumirem e os proprietários receberem o seguro. Essas ações criminosas somadas ao simples abandono, porque o donos não tinham condições de consertar o veículo, geraram uma grande quantidade de carcaças que produzem doenças e servem de esconderijo para atos criminosos. Imagine os problemas que um carro abandonado na porta da sua cada por meses é capaz de produzir. Cabe às autoridades agir logo. A Ilha não pode se transformar no depósito de carros abandonados da cidade.  joserichard@uol.com.br