Opinião

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Em todas essas questões de desigualdades sociais, acredito que o começo para resolver é a responsabilidade inarredável do poder que deveria dar prioridade para a infraestrutura das comunidades. Junto a isso, deveriam proporcionar condições verdadeiras para acesso à saúde e educação. Tendo onde dormir com dignidade, instituições sérias para dar apoio no combate às doenças e contando com escolas públicas com ensino de qualidade, cresce a autoestima do indivíduo e surge um novo cidadão.


17/04/2014 - Edição 1672

Em todas essas questões de desigualdades sociais, acredito que o começo para resolver é a responsabilidade inarredável do poder que deveria dar prioridade para a infraestrutura das comunidades. Junto a isso, deveriam proporcionar condições verdadeiras para acesso à saúde e educação. Tendo onde dormir com dignidade, instituições sérias para dar apoio no combate às doenças e contando com escolas públicas com ensino de qualidade, cresce a autoestima do indivíduo e surge um novo cidadão.   Nas comunidades, a vida é dura e não conta com todos os serviços e a infraestrutura que outros bairros recebem do poder público. Quantas vezes leio no Ilha Notícias queixas de moradores da Ilha reclamando, com absoluta razão, do tratamento desigual entre um bairro e outro. A prioridade dos serviços públicos deveria ser dirigida à região mais pobre. Aonde falta mais é o alvo onde a prioridade do poder deve chegar primeiro. Estamos todos no mesmo barco e não é agradável viver onde vizinhos sofrem dificuldades para ter uma vida normal. Nosso vizinho bem e feliz nos faz pessoas melhores. Priorizar o apoio às comunidades fará as diferenças diminuírem. É o caso, por exemplo, de acabar com esse sistema de cotas que nos faz diferentes. A vida naturalmente vai beneficiar os mais aplicados que serão diferentes no mérito.   O ensino público deveria ser obrigatório de verdade e com incentivos. É preciso mudar a cultura das bolsas, que hoje premiam muitos desocupados e aproveitadores de plantão. Só famílias cujos filhos são assíduos na escola teriam direito a privilégios nos programas sociais do poder. Também é necessário repensar a educação como fábrica de cidadãos, cuja mente passa a aprender a valorizar a família, ter dignidade e respeito às instituições. Vamos chegar lá! joserichard@uol.com.br