Opinião

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03/01/2014 - Edição 1657

A melhoria na qualidade de vida na Ilha do Governador não acompanha os avanços da Zona Sul, Barra e Recreio por absoluto critério da prefeitura que dá atenção prioritária aos assuntos dessas outras regiões da cidade. A Ilha do Governador, embora a sua importância logística e de cartão de visitas do Rio de Janeiro, está relegada a um segundo plano e falta de atenção. O evento de Réveillon na Praia da Bica é um exemplo. Foi modesto demais.   Outro exemplo se arrasta há anos, sem solução. É a bagunça provocada pela operação permitida de um sistema ilegal de kombis e vans, cujas irregularidades colocam os próprios passageiros e os outros motoristas em situação de extremo perigo, pela alta velocidade que trafegam e, sobretudo, pelo desrespeito absoluto aos sinais de trânsito.  Não há fiscalização nem se conhece um projeto para aproveitar esse sistema complementar com eficiência e disciplina de modo a atender de fato os usuários com segurança e conforto.    A Ilha do Governador é uma parte importante do município, coisa estratégica, desde a fundação da cidade há quase 450 anos. Seus habitantes e comerciantes sempre foram diferentes porque se orgulham de viver numa região que amam e querem prosperar com excelente qualidade de vida.   Acho que as autoridades não dão a importância que a região merece. Não ouvem os moradores nem as instituições que tocam a rotina da região. Não escutam as pessoas que vivem e sofrem com problemas pontuais que se eternizam. Não concordo e não acho justo que a Ilha do Governador e a sua população continuem abandonadas em algumas responsabilidades públicas. Mais um exemplo: temos vizinhos, moradores dos Bancários e adjacências que só têm água em casa uma vez por semana. É injusto, principalmente com esse calor!  joserichard@uol.com.br www.twitter.com/joserichard