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Aparu do Jequiá completa 25 anos

Maior região de manguezal protegido da cidade, a Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (Aparu) do Jequiá, completou 25 anos no último dia 31. A data foi festejada com atividades educativas organizadas pela Subscretaria de Meio Ambiente e moradores da Colônia Z-10.


06/09/2018 - Edição 1901

Alunos e professores participaram da comemoração de 25 anos da Aparu do Jequiá expondo trabalhos sobre a importância e do cuidado ao meio ambiente
Alunos e professores participaram da comemoração de 25 anos da Aparu do Jequiá expondo trabalhos sobre a importância e do cuidado ao meio ambiente
Maior região de manguezal protegido da cidade, a Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (Aparu) do Jequiá, completou 25 anos no último dia 31. A data foi festejada com atividades educativas organizadas pela Subscretaria de Meio Ambiente e moradores da Colônia Z-10.   A necessidade de preservar a área de mangue da região, às margens da Baía da Guanabara, fez com que a prefeitura criasse em 1993 o projeto Aparu do Jequiá. O papel do município é regulamentar o uso e ocupação do solo, além da restauração das condições ecológicas e urbanas na área de 147 hectares, que inclui o Manguezal do Jequiá, um espaço remanescente de Mata Atlântica, o Morro do Matoso, sambaquis e a Colônia de Pesca Z-10.   Durante o evento, que contou com a presença do superintendente da Ilha, Daniel Balbi; do administrador regional, Márcio Pimenta e do comandante do 17°BPM, Ten. Cel. Marcelo Menezes, as escolas da rede municipal de ensino, Cuba e GEO Nelson Prudêncio, levaram grupos de alunos com idade de seis a 15 anos para participar das atividades de cunho ambiental e apresentar trabalhos escolares, cujo tema foi o meio ambiente.   Antigos moradores da Z-10 contam que antes mesmo de a Aparu ter sido instituída, os moradores da vila de pescadores já buscavam medidas de proteção ao Manguezal do Jequiá. Nascido e criado na Colônia, Ricardo Tavares, é um desses. Ele acredita que houve avanços com a chegada da Aparu e do Centro de Educação AMbiental (CEA), que recebeu recentemente do município brinquedos ecológicos, para ajudar nas diversas atividades para preservar o mangue e torná-lo mais acessível, principalmente para o público infantil.    — Não adianta ter apenas o mobiliário. A prefeitura nos últimos anos está tendo um olhar diferenciado para a causa, tentando engrenar para que as coisas aconteçam. O trabalho realizado no Centro de Educação engloba a conscientização, especialmente para as crianças que são o futuro do país, e isso é muito importante — disse Ricardo.