No meio de uma crise que se arrasta há alguns meses, no dia 16 de maio, o governador em exercício, Francisco Dorneles nomeou o insulano Wagner Victer para a pasta da Educação. Formado em engenharia, administração de empresas e especialista em finanças e análise de gerência de projetos, Victer assumiu o compromisso de administrar um dos principais órgãos do Estado, com mais de 1.200 unidades em todo o Rio de Janeiro, encontrando um cenário de greve de professores e escolas ocupadas.
Ajustar o setor da Educação é mais um desafio na carreira de Victer, cuja competência tem sido reconhecida. Em 2015 recebeu o prêmio de “Melhor Administrador Público do Ano”, por conta de sua gestão à frente da Cedae, presidida por ele durante 8 anos. Em sua trajetória pública, Wagner foi secretário de Minas e Energia, Indústria Naval e Petróleo, presidente da Faetec.
Com a experiência adquirida na área de Educação na Faetec, instituição que oferta cursos técnicos e de qualificação profissional, uma das suas metas, agora no cargo de secretário de Educação é possibilitar que o aluno do Ensino Médio das escolas públicas também faça cursos profissionalizantes, ampliando seu leque de experiência com melhores chances no mercado de trabalho.
Já na primeira semana de trabalho na Educação, tomou medidas importantes de corte de gastos para ajustar a pasta, mas promete que tais iniciativas não comprometerão os salários dos professores e permitirá mais investimentos nas unidades da rede pública de educação.
Aberto ao diálogo Victer se autodenomina um “descascador de abacaxis”. “Neste pouco tempo já consegui negociar a desocupação de 21 escolas. Algumas delas, inclusive, já começaram a receber melhorias, reparos e estão realizando atividades pedagógicas de acolhimento”, disse o secretário
- Desde que cheguei à Secretaria de Educação tenho buscado mediar constantemente com alunos e entidades que os representam: professores, Ministério Público, Defensoria Pública e outras instituições. Nos próximos dias será sancionada a Lei de escolha democrática de diretores de escolas, uma reivindicação antiga da classe docente.
Com as primeiras medidas da nova administração, a Educação deverá voltar a ter a importância que o setor necessita e rapidez na solução de crises, para dar a alunos e professores as condições essências para o sucesso de um bom processo educacional, garante Victer.
(21) 
