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Vans limitam o uso do RioCard

O Serviço de Transporte Público Urbano Local implantado pela Secretaria Municipal de Transporte há 9 meses não está funcionando como deveria, reclama a população insulana. O projeto que determinava a circulação de 10 linhas de Vans com horários e trajetos pré-estabelecidos, motoristas e cobradores uniformizados, utilização dos cartões de passagem RioCard e Bilhete Único, fiscalizados por agentes da Coordenadoria de Transporte Especial Complementar, não está acontecendo.


03/06/2016 - Edição 1783

Motoristas de vans evitam levar idosos em virtude do direito à gratuidade
Motoristas de vans evitam levar idosos em virtude do direito à gratuidade
O Serviço de Transporte Público Urbano Local implantado pela Secretaria Municipal de Transporte há 9 meses não está funcionando como deveria, reclama a população insulana. O projeto que determinava a circulação de 10 linhas de Vans com horários e trajetos pré-estabelecidos, motoristas e cobradores uniformizados, utilização dos cartões de passagem RioCard e Bilhete Único, fiscalizados por agentes da Coordenadoria de Transporte Especial Complementar, não está acontecendo.  Devido a pouca fiscalização a desordem no transporte alternativo voltou a imperar. São vans em filas duplas paradas em pontos de ônibus até que a lotação seja concluída, avanços de sinais e velocidade excessiva na disputa de passageiros e veículos em péssimo estado de conservação. Além disso, muitas vans não aceitam a gratuidade de idosos e os cartões RioCard, sob a alegação que a máquina não funciona, ou dizem que não tem essa obrigação. “Já aceitei muito cartão hoje e agora ninguém mais viajar com o Riocard” é o argumento usado pela maioria. Durante a semana, José Maria Regadas, 81, morador da Portuguesa esteve na redação do jornal para denunciar um motorista e seu ajudante que lhe proibiram de embarcar na Van. “Eu estava no ponto do Cocotá, a Van estava parada e quando fui entrar o motorista disse que no carro dele eu não viajaria pois já tinha completado a cota. O ajudante ficou na porta impedindo que eu entrasse. Me senti humilhado”, disse o idoso, confirmando a prática irregular. A Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, em nota, disse que: “A coordenadoria está atenta aos problemas que estão ocorrendo na Ilha do Governador e está tomando as devidas providências no sentido de melhorar cada vez mais o serviço do transporte complementar na região”. Ainda de acordo com a coordenadoria, o balanço da fiscalização este ano relata 21 veículos autuados por sair da rota predeterminada, 27 vans piratas removidas das ruas da Ilha e 33 apreendidas por irregularidades contra o Código de Trânsito Brasileiro. Para a população, entretanto, a fiscalização raramente aparece principalmente onde os problemas são mais graves e nos horários de movimento, como, por exemplo, nos pontos do Mundial do Cacuia, Ilha Plaza, esquina das ruas República Árabe da Síria com Colina e Bradesco Cocotá.