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Vereadora repudia violência contra a mulher

O crime ocorrido na semana passada com uma adolescente de 16 anos causou comoção no país diante do relato da vítima que teria sofrido estupro coletivo. O fato ganhou repercussão, quando as imagens da adolescente sendo abusada teriam sido vazadas na internet, gerando muitos protestos.


03/06/2016 - Edição 1783

A vereadora Tânia Bastos em caminhada pelo fim da violência contra a mulher
A vereadora Tânia Bastos em caminhada pelo fim da violência contra a mulher
O crime ocorrido na semana passada com uma adolescente de 16 anos causou comoção no país diante do relato da vítima que teria sofrido estupro coletivo. O fato ganhou repercussão, quando as imagens da adolescente sendo abusada teriam sido vazadas na internet, gerando muitos protestos.   A cada 11 minutos, uma mulher sofre violência sexual no Brasil. De acordo com dados publicados no 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levando em conta apenas os casos que foram registrados em boletins de ocorrência de 2014, 47,6 mil pessoas foram vítimas de estupro no Brasil.   A vereadora Tânia Bastos, presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara Municipal, tem realizado esforços permanentes para minimizar este quadro de fragilidade da mulher. Recentemente, ela participou da Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres promovida pelo Ministério Público, ocasião em que lembrou duas leis de sua autoria: uma propõe ações socioeducativas na rede pública de ensino visando a prevenção de violência contra mulher e outra determina a divulgação do telefone da Central Nacional de Atendimento à Mulher (Ligue 180), em todos os prédios públicos e nos que prestam serviços públicos, através de cartaz colocado em local de grande circulação.   - É inadmissível que, em pleno século XXI, vivenciemos casos de estupro. Isso demonstra o quanto a sociedade ainda legitima e justifica a violência de gênero.   Defendo que todos os crimes relacionados à mulher sejam atendidos, direcionados e supervisionados pela rede de atendimento especializada à mulher - propõe Tânia, lembrando o exemplo do estupro da menor que foi inicialmente investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e só depois encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima.   De acordo com a vereadora, os fatos reforçam o quanto a sociedade ainda precisa avançar no combate à violência contra a mulher. “Esta pauta deveria ser prioridade nas discussões sobre construção de relações sociais mais justas no que diz respeito ao sexo feminino”, conclui Tânia.