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Tânia Bastos quer maternidade na Ilha

Moradores que reivindicam a existência de uma maternidade pública na Ilha recorreram à vereadora Tânia Bastos (PRB) para reativação desse importante serviço de saúde. Tânia que está nessa luta desde 2009, quando a maternidade do hospital Paulino Werneck foi fechada, justifica a sua ação considerando que a Ilha tem quase 300 mil habitantes, dos quais a maioria são mulheres, segundo o Instituto Pereira Passos.


24/03/2016 - Edição 1773

A vereadora Tânia Bastos luta pela instalação de uma maternidade na Ilha do Governador desde 2009
A vereadora Tânia Bastos luta pela instalação de uma maternidade na Ilha do Governador desde 2009
Moradores que reivindicam a existência de uma maternidade pública na Ilha recorreram à vereadora Tânia Bastos (PRB) para reativação desse importante serviço de saúde. Tânia que está nessa luta desde 2009, quando a maternidade do hospital Paulino Werneck foi fechada, justifica a sua ação considerando que a Ilha tem quase 300 mil habitantes, dos quais a maioria são mulheres, segundo o Instituto Pereira Passos. Em 2009, a parlamentar recolheu mais de cinco mil assinaturas de insulanos reivindicando a maternidade. O documento foi encaminhado ao então Secretário de Saúde, Hans Dohmman, que se comprometeu a não fechar a maternidade. A promessa foi cumprida até 2012, quando a maternidade do Paulino Werneck foi substituída pelo Programa Cegonha Carioca, cujo procedimento é transportar as grávidas para a Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro da Cidade. Indignada a vereadora Tânia ressalta que o Cegonha Carioca funciona, mas segundo ela, “não substitui a maternidade que havia no local. O Governo Federal repassa para a prefeitura valores bastante significativos para executar o Programa Cegonha Carioca. Em 2014 e 2015, foram mais de 68 milhões de reais”, diz. — Atualmente as gestantes são encaminhadas para as maternidades que fazem parte deste programa. No Rio de Janeiro são apenas 19. E por que não incluir uma maternidade da Ilha no programa? Será que os gestores não sabem que a Ilha tem um grande problema de mobilidade urbana, para transportar as grávidas para a Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda? Já conversei com o secretário de saúde várias vezes sobre a importância da reabertura desta unidade, sem resultado, razão pela qual, protocolei uma indicação legislativa para a instalação de uma maternidade na Ilha — conclui a vereadora Tânia Bastos. Segundo a assessoria da vereadora Tânia Bastos, consta no site do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremerj) que o Cegonha Carioca não possui médicos em suas ambulâncias. O atendimento é feito por profissionais de enfermagem.  — É um fato preocupante — diz a vereadora, alertando que para fazer um parto é necessário que haja uma equipe mínima composta por dois obstetras, um pediatra e um anestesista. (Letícia Namorato)