Notícias

Tânia Bastos diz que o fim da tolerância prejudica população

A empresa Stop Meier Estacionamentos cuja sede é no Méier ganhou o direito, concedido pela prefeitura, para explorar por 10 anos os três estacionamentos da Estrada do Galeão. Uma das primeiras medidas foi acabar com o período de tolerância fato que foi motivo de matéria do Ilha Notícias na semana passada e provocou reações contrárias.


11/12/2015 - Edição 1758

Vereadora pediu documentos para entender serviços
Vereadora pediu documentos para entender serviços
A empresa Stop Meier Estacionamentos cuja sede é no Méier ganhou o direito, concedido pela prefeitura, para explorar por 10 anos os três estacionamentos da Estrada do Galeão. Uma das primeiras medidas foi acabar com o período de tolerância fato que foi motivo de matéria do Ilha Notícias na semana passada e provocou reações contrárias. A vereadora Tânia Bastos (PRB), que mora na Portuguesa disse que enviou um Requerimento de Informações da Câmara de Vereadores para a Secretaria Municipal de Transportes com o objetivo de conhecer as regras de funcionamento estabelecidas no contrato de concessão dos três estacionamentos em área fechada localizados na Estrada do Galeão. — Solicitei as cópias dos contratos para saber com detalhes sobre esse serviço. Tenho sido procurada pelos lojistas e clientes do estacionamento e eles reclamam sobre o fim do período de tolerância, e que as cabines de cobrança estão em péssimas condições. Vou analisar cuidadosamente os termos desse contrato — argumentou a vereadora. Pedro Santoro dono da Mega Banca, instalada há poucos metros de um dos estacionamentos, reclama do fim do período de tolerância. “Perdi cerca de 30% da minha clientela que vinha de outros bairros da Ilha, principalmente nos sábados e domingos. Está todo mundo revoltado, vamos fazer uma reunião com a participação da Associação Comercial para tentar mudar a situação.” Para José Richard, presidente da Associação Comercial da Ilha a melhor atitude, agora, é conversar com os dirigentes da Stop Meier e tentar convencê-los a dar um prazo de pelo menos 10 minutos de tolerância. “Nas áreas do entorno onde estão localizados os estacionamento não é possível estacionar. Quem buscar o resultado de um exame médico ou vai comprar um comprimido na farmácia, gasta pouco mais de 5 minutos e está sendo punido com essa cobrança. Até estacionamentos que funcionam em terrenos particulares usam o bom senso e oferecem um período de tolerância aos motoristas.