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Capoeira ajuda melhorar autoestima

O Centro Cultural Senzala de Capoeira coordenado por Mestre Roberto Martiello, conhecido pelos amigos do esporte como “Tonelada”, faz um interessante trabalho de inclusão com crianças portadoras de síndrome de Down, autismo e outras deficiências.


09/10/2015 - Edição 1749

A aluna Rebeca Valadão joga capoeira com os amigos do Grupo Senzala
A aluna Rebeca Valadão joga capoeira com os amigos do Grupo Senzala
O Centro Cultural Senzala de Capoeira coordenado por Mestre Roberto Martiello, conhecido pelos amigos do esporte como “Tonelada”, faz um interessante trabalho de inclusão com crianças portadoras de síndrome de Down, autismo e outras deficiências. As aulas de capoeira acontecem na quadra da Associação Atlética Portuguesa e, além da inclusão social, Roberto obtém excelentes resultados aumentando a autoestima das crianças e ensinando noções de cidadania.  — Formar capoeiristas não é o meu foco principal. Quero mesmo é dar qualidade de vida às crianças. Vale destacar que não trabalho só com o público infantil, mas atendo também adolescentes, jovens e adultos – diz Mestre Tonelada. Sábado (3) houve o evento de troca de cordas, que é a graduação dos capoeiristas e contou com todos os alunos do projeto. Um deles, Felipe Silveira de seis anos, tem comprometimento na motricidade global e foi matriculado na capoeira pela mãe, a fisioterapeuta Cristina Silveira. “Resolvi colocá-lo na capoeira para que Felipe tivesse um estímulo no desenvolvimento motor. Acabei me apaixonando pela atividade e comecei a fazer aulas junto com a minha filha Nathália de dois anos e meu marido”, comentou entusiasmada, a fisioterapeuta. A aluna Rebeca Valadão tem 14 anos também faz parte do Grupo Senzala. Ela é portadora de síndrome de Down e após frequentar as aulas de capoeira há pouco mais de um ano, vem apresentando resultados excelentes. Íris Valadão, mãe de Rebeca, diz que a jovem era muito tímida e atualmente se socializa com mais facilidade. — Formamos uma família. Não existe nenhum tipo de preconceito ou rejeição neste grupo. Tenho certeza, que o desenvolvimento da minha filha é por causa da capoeira. Agradeço ao professor Roberto por este trabalho abençoado que ele vem promovendo – disse Íris emocionada. As aulas de capoeira acontecem às terças e quintas de 20 às 21h e quinzenalmente aos domingos de 9h ao meio dia. Os projetos semelhantes são realizados no Colégio IG, às terças e sextas de 18h às 19h e na Academia Plataforma, no Cocotá, às terças e quintas de 15h30 as 16h30 e aos sábados de 11h30 as 13h. Informações: 97010-4131