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Pista de skate está cheia de buracos

Construída há cerca de 12 anos a pista de skate do Aterro do Cocotá precisa de obras de conservação urgente. O local reúne diariamente dezenas de skatistas, ciclistas e patinadores que se exercitam e promovem reuniões culturais como as do “Soul Pixta” – movimento criado por insulanos adeptos da cultura hip-hop e esportes radicais, principalmente o skate.


09/10/2015 - Edição 1749

Frequentadores da pista de skate do aterro do Cocotá cobram do poder público a revitalização do espaço
Frequentadores da pista de skate do aterro do Cocotá cobram do poder público a revitalização do espaço
Construída há cerca de 12 anos a pista de skate do Aterro do Cocotá precisa de obras de conservação urgente. O local reúne diariamente dezenas de skatistas, ciclistas e patinadores que se exercitam e promovem reuniões culturais como as do “Soul Pixta” – movimento criado por insulanos adeptos da cultura hip-hop e esportes radicais, principalmente o skate. Segundo o patinador João Davi Canal, as melhorias que eventualmente ocorrem no espaço são financiadas pelos próprios atletas. — É lamentável que este local esteja desse jeito. Temos jovens aqui que são muito talentosos e que se tivessem espaço adequado para aprimorarem a técnica é muito provável que chegariam à categoria profissional, como é o caso do Carlos Eduardo, o Edu, morador do Moneró, de 17 anos que já tem patrocínio de lojas de skate, mas se vê obrigado a treinar em Madureira — diz o patinador. De acordo com Godson Gomes, um dos articuladores do “Soul Pixta” um projeto feito por engenheiros de uma empresa especializada em pistas de skate orçou a obra de reestruturação do espaço em R$ 700 mil. “Essa empresa é a mesma que fez a pista do Parque de Madureira e o Skatepark, em Niterói. Estas pistas são as melhores do Estado e foram custeadas pelas prefeituras do Rio e de Niterói, respectivamente, disse Gomes. Diego Carriço também faz parte do movimento de skatistas do Aterro do Cocotá e diz que os tombos são comuns na pista e consequentemente ocorrem algumas lesões. — É comum termos que socorrer nossos amigos. Já tivemos casos de torções, luxações e até fraturas devido à precariedade que se encontra a nossa pista de skate. A galera mais experiente até consegue fazer uma manobra ou outra, mas os iniciantes são os que mais sofrem — comentou Carriço. O subprefeito Nelson Miraldi disse a obra de revitalização está nos planos da prefeitura e que já esteve reunido com os frequentadores da pista. A solicitação foi encaminhada para a Secretaria de Conservação, mas ainda não há previsão para começar.