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Alunos são agredidos após as aulas

O desentendimento entre grupos rivais pode ser o motivo das brigas em que são vítimas alguns alunos de escolas públicas da Ilha. Diversos pais de estudantes da Escola Municipal Anísio Teixeira, no Jardim Guanabara, estão angustiados com as notícias de que seus filhos sofrem perseguições e são agredidos por grupos de jovens moradores de regiões diferentes.


25/09/2015 - Edição 1747

O desentendimento entre grupos rivais pode ser o motivo das brigas em que são vítimas alguns alunos de escolas públicas da Ilha. Diversos pais de estudantes da Escola Municipal Anísio Teixeira, no Jardim Guanabara, estão angustiados com as notícias de que seus filhos sofrem perseguições e são agredidos por grupos de jovens moradores de regiões diferentes. Estudantes da Anísio Teixeira dizem que o grupo é violento e chega a usar pedaços de madeira nas agressões que acontecem, geralmente, nos pontos de ônibus próximo à escola. A aluna B.S.P, diz que há poucos dias um colega da escola estava sendo covardemente agredido por cinco jovens no ponto de ônibus em frente à padaria Majestosa e ao pedir que os agressores parassem de bater no aluno, ela também foi agredida. “Me deram uma rasteira e quando estava no chão chutaram meu rosto”, disse a menor. Outros alunos dizem que também foram perseguidos por agressores jovens mas conseguiram fugir. “Eles nos cercaram enquanto descíamos a Rua Serenata. Disseram para andarmos em direção à Praia do Quebra Coco. Fomos caminhando com eles mas em seguida começamos a fugir. Eles ainda correram atrás da gente, mas não nos alcançaram. Foi a nossa sorte”, disseram os jovens que se livraram das agressões. A diretora adjunta da escola, Ana Lúcia, informou que esses acontecimentos não são exclusividade da Anísio Teixeira. “Temos esse tipo de problema em diversas escolas. Sempre que eu percebo algo estranho ligo logo para a Polícia Militar e para a Guarda Municipal. Em seguida, avisamos aos responsáveis – disse a diretora ressaltando que alguns pais, com medo da violência, se cotizaram e pagam condução escolar para os filhos para evitar o risco das agressões. Avô de um aluno, da mesma escola, Moises Pedra Barbosa diz que vai todos os dias buscar o neto porque tem medo que ele seja agredido por outros jovens.”Aqui está tendo um guerra de facções”, denuncia. O comandante do 17º BPM, coronel Wagner Nunes  disse que esses atos de violência estão sendo investigados e que foi criado pela PM um Conselho Escolar que se reúne mensalmente e planeja ações de polícia nas instituições de ensino para proteger os estudantes e evitar novos confrontos.