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Grupo considera PEU um atraso

Na noite da segunda (3), cerca de 40 pessoas dos bairros da Portuguesa, Galeão e Tubiacanga se reuniram na Praça Stuart Angel para discutir sobre o Projeto de Estruturação Urbana da Ilha (PEU). A reunião conduzida pelo ambientalista Sérgio Ricardo e por Paulo Duque, presidente da Comissão de Moradores da Praça Stuart Angel, foi pautada com assuntos sobre crescimento populacional, construções de vilas sem garagem e supostos favorecimentos a empreiteiros.


07/08/2015 - Edição 1740

Reunião debateu impactos na região com a aprovação do PEU
Reunião debateu impactos na região com a aprovação do PEU
Na noite da segunda (3), cerca de 40 pessoas dos bairros da Portuguesa, Galeão e Tubiacanga se reuniram na Praça Stuart Angel para discutir sobre o Projeto de Estruturação Urbana da Ilha (PEU). A reunião conduzida pelo ambientalista Sérgio Ricardo e por Paulo Duque, presidente da Comissão de Moradores da Praça Stuart Angel, foi pautada com assuntos sobre crescimento populacional, construções de vilas sem garagem e supostos favorecimentos a empreiteiros.    Segundo Sérgio Ricardo, o PEU é um projeto de erro urbanístico. “Não foram apresentados estudos de impacto viário e ambiental. Existe embutido neste projeto uma forte ameaça de demolição do casario antigo dos bairros da Ribeira, Freguesia e do Tauá. Outro agravante é que o PEU não reconhece as comunidades de Tubiacanga e Rádio Sonda como bairros, fato que gera preocupação aos moradores destes locais acerca de desapropriações”, disse o ambientalista.   Para Paulo Duque o PEU pode ser um grande atraso na qualidade de vida dos insulanos.   — Imagina termos um crescimento populacional descontrolado na Ilha? Como ficará nossa mobilidade urbana? Acho que a população deve se organizar e buscar informação com os representantes que são a favor deste projeto para debatermos o que é de fato este PEU da Ilha — falou Duque.   Outro insulano que se manifesta contra o PEU é o presidente da Associação de Moradores do Galeão, Luís Sérgio Tavares. “Defino o PEU como plano de extermínio urbano. É um projeto retrógrado, agressivo que vai tirar a tranquilidade da Ilha do Governador. A Ilha precisa de melhorias em escolas públicas, segurança pública, teatros, mobilidade urbana, melhorar as barcas e investimento em cultura”, disse Tavares.   No dia seis de agosto os organizadores e participantes combinaram encontro às 14h na escadaria da Câmara Municipal para tentar conversar com os vereadores e buscar apoio contra a aprovação do PEU da Ilha.