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Região sofre com a falta de vagas

Segundo o guardador de carros profissional Luiz Pereira Maia, que trabalha há 15 anos na Ilha, nas áreas legalizadas pelo Rio Rotativo da prefeitura, existem muitos “picaretas” na profissão.


24/07/2015 - Edição 1738

Uniformizado e identificado Luiz Pereira tem a aprovação dos usuários
Uniformizado e identificado Luiz Pereira tem a aprovação dos usuários
Segundo o guardador de carros profissional Luiz Pereira Maia, que trabalha há 15 anos na Ilha, nas áreas legalizadas pelo Rio Rotativo da prefeitura, existem muitos “picaretas” na profissão. — O guardador de carros profissional tem registro na Delegacia Regional do Trabalho, anda identificado com crachá onde consta o seu número de inscrição e uniforme e não apenas o colete. Também tem que estar vestido com a calça que compõe a indumentária do guardador e calçado com tênis ou sapatos, nunca de chinelos de dedo, como vemos por aí — explica Luiz. A médica Luciene Varella Valentin, moradora do Tauá diz que diversas vezes pagou a flanelinhas por se sentir coagida. — O pior local da Ilha para estacionar é o Cocotá. Mas às vezes preciso ir até lá e acabo pagando os flanelinhas para evitar danos ao carro e também para que não façam nada contra mim — diz a médica. A Ilha vive um problema crônico com a falta de vagas para o estacionamento de veículos. Com poucas garagens e o crescimento da frota de carros, os motoristas se estressam para estacionar e geram oportunidades para a exploração de espaços nas ruas e calçadas por flanelinhas ilegais. Nas áreas comerciais é praticamente impossível o motorista não ser abordado por “guardadores” que constrangem o cidadão a pagar para estacionar em locais proibidos e em cima das calçadas. Apressados, os motoristas não percebem a ilegalidade e correm o risco de multas e o reboque do carro. Somente nas áreas do Rio Rotativo delimitada por placas, onde atuam guardadores uniformizados os carros não são multados. Nesses locais deveriam atuar somente guardadores uniformizados que vendem o cartão de estacionamento por R$ 2,00. Estes poucos locais são predeterminados pela prefeitura, cujo objetivo é forçar a rotatividade dos veículos onde a demanda é muito grande e democratizar o uso espaço público. Outra informação importante para os motoristas é saber que mesmo estacionando o carro nas vagas concedidas pela prefeitura e pagar o cartão de estacionamento, o veículo não está coberto por nenhum tipo de seguro. O próprio cartão Rio Rotativo informa que o ticket de estacionamento dá direito apenas a utilização do espaço público não cabendo nenhum tipo de responsabilidade indenizatória, por acidente, danos e furtos.