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Crescem os assaltos perto dos bancos

De acordo com um levantamento feito pelo serviço de inteligência da 37ª DP os casos de assaltos conhecidos como saidinha de banco estão acontecendo com mais frequência na região e preocupa as autoridades policiais.


10/07/2015 - Edição 1736

Insegurança cresce entre os clientes das agências situadas na Portuguesa
Insegurança cresce entre os clientes das agências situadas na Portuguesa
De acordo com um levantamento feito pelo serviço de inteligência da 37ª DP os casos de assaltos conhecidos como saidinha de banco estão acontecendo com mais frequência na região e preocupa as autoridades policiais. Para o delegado titular da Ilha, José Otílio, houve uma mudança na dinâmica dessa modalidade criminosa. “Agora, as conhecidas saidinhas de banco, não estão sendo realizadas nas imediações dos bancos como era antes. Atualmente a vítima é observada pelos marginais e ao sair da agência bancária é seguida até um local onde o roubo possa ser efetuado com mais tranquilidade para os bandidos”, explica o delegado que registrou nas últimas semanas seis ocorrências. O auxiliar de produção Marlon Filho, 23, foi uma das vítimas nessa semana. Ele conta que sacou R$ 3 mil no Banco do Brasil, da Portuguesa, e quando ia pegar o carro que estava estacionado nas Casas Bahia foi rendido por um homem armado que roubou o dinheiro e celular. Segundo Marlon, o marginal fugiu na garupa de uma moto que dava cobertura. O jornaleiro Pedro Santoro que trabalha há 22 anos na Mega Banca localizada no calçadão da Portuguesa diz que já viu dezenas de assaltos e saidinhas de banco. — Essa parte da Ilha tem dez agências bancárias, duas lotéricas e uma casa de câmbio. Aqui circula muito dinheiro. Tenho clientes que são gerentes de banco da região que param aqui e comentam comigo que as saidinhas de banco acontecem todas as semanas, porém, nem todas as vítimas registram a queixa na delegacia — diz Santoro enfatizando que no fim de junho um cliente dele que é professor do Colégio Newton Braga foi roubado em R$ 7.500 após um saque no Banco Itaú próximo à Casa Gonçalves, na Estrada do Galeão.   — O professor sacou o dinheiro, atravessou a rua e veio em direção à banca. Os bandidos o interceptaram na altura do McDonald’s e o roubaram — comenta Pedro que lamenta a falta de segurança policial nas redondezas. O comandante do 17° BPM, coronel Wagner Nunes informou que a PM está a procura dos marginais para prende-los "Fui informado da onda crescente de saidinhas de banco em uma reunião e reforcei imediatamente a segurança na área bancária da Portuguesa."