Notícias

Estudantes correm risco em atalho

Pais de alunos que estudam na Escola Municipal Álvaro Moreira, no Jardim Guanabara estão preocupados com a insegurança na servidão que liga a Rua Abélia à Estrada do Galeão. Segundo os responsáveis das crianças, moradores do bairro e funcionários da escola, o acesso é habitualmente frequentado por usuários de drogas à noite.


24/04/2015 - Edição 1725

O lixo contribuiu com a degradação da passagem
O lixo contribuiu com a degradação da passagem
Pais de alunos que estudam na Escola Municipal Álvaro Moreira, no Jardim Guanabara estão preocupados com a insegurança na servidão que liga a Rua Abélia à Estrada do Galeão. Segundo os responsáveis das crianças, moradores do bairro e funcionários da escola, o acesso é habitualmente frequentado por usuários de drogas à noite.    Além do consumo de entorpecentes, os usuários de drogas deixam muita sujeira no local. A pedagoga Hérica Abraão, que estagia na Álvaro Moreira, diz que diariamente vê adolescentes consumindo tóxico no local.   - Eu saio do estágio por volta de 18h e sempre vejo o mesmo grupo de adolescentes fumando maconha nos degraus da escadaria e eles não dão a mínima para quem passa, continuam fumando como se estivessem na casa deles – comenta a pedagoga que não se sente segura em passar na serventia e às vezes é obrigada a contornar por mais de um quilômetro para chegar ao ponto de ônibus.   Outra queixa dos insulanos que utilizam o acesso é a falta de iluminação do lugar, segundo a dona de casa Edna Teixeira, moradora da Rua Bom Retiro, ela só utiliza as escadarias durante o dia e diz que o local deveria ser iluminado. Segundo ela muitos moradores chegam do trabalho à noite e precisam passar pelo atalho para chegar em suas casas mais rápido. Outra reclamação da dona de casa é com relação ao lixo. “Eu nunca vi a Comlurb fazendo limpeza aqui”, garante Edna que utiliza o caminho há dois anos.   O lixo é de fato mais um problema da escadaria e o que chama a atenção é a quantidade de copinhos de plástico, fato que sugere a utilização de crack no local. O corretor de imóveis Eduardo Dantas, morador do bairro das Pitangueiras e que tem um filho que estuda na escola Martim Pescador que fica nas proximidades, diz que evita acessar a Estrada do Galeão pelo atalho porque se sente inseguro.   - Já ouvi casos de assalto neste local e só passo aqui durante o dia e quando vejo movimento de pessoas. Aqui à noite é muito escuro, o que propicia ações de marginais – diz Eduardo, que sugere além de iluminação, a ronda escolar da Guarda Municipal além de investidas da Polícia Militar.