Notícias

Praça no Galeão é ocupada por mendigos e sofre com abandono

A praça que fica em frente ao Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, no Galeão, está abandonada.


10/04/2015 - Edição 1723

Grupo de moradores de rua que deixaram o abrigo Stella Maris e se mudaram para a praça.
Grupo de moradores de rua que deixaram o abrigo Stella Maris e se mudaram para a praça.
A praça que fica em frente ao Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, no Galeão, está abandonada. O local que antes era uma área de lazer para os moradores, principalmente os residentes das vilas administradas pela prefeitura da aeronáutica, atualmente pertence a grupos de sem teto que passaram pelo abrigo Stella Maris.   O descaso é visível, mato alto, brinquedos em mau estado, lixo, telas de proteção danificadas, falta de iluminação, mesas e bancos quebrados. A ocupação da praça, segundo os moradores pode ter ligação com o aumento da insegurança.    De acordo com Luís Sergio Tavares, presidente da Associação de Moradores do Galeão, Amog, apesar de diversas vezes pedir a   Subprefeitura da Ilha que olhasse com mais carinho para o bairro, principalmente, pela Praça do Loreto, que é a única área de lazer da região do Galeão, nunca teve seus pedidos atendidos. “Queria entender por que o subprefeito não faz um programa de revitalização desta praça? Quanto mais descaso e falta dos serviços essências, como limpeza e iluminação, mais propício fica o local para ações de marginais,” lamenta o presidente da Amog.   Segundo o morador Eduardo de Jesus, constantemente acontecem assaltos nas redondezas da praça. “Moro em frente à praça e vejo absurdos. Pessoas estranhas que se abrigam sob a cobertura central. Estamos nos sentindo inseguros aqui”, comenta Eduardo que reside há 17 anos na Rua Sargento Alexandre César, em frente à praça.   No momento em que era realizada a reportagem, o suboficial da reserva da aeronáutica, Márcio Ribeiro, denunciou ao presidente da Amog a realização de um furto no interior de sua residência. Segundo Ribeiro, enquanto ele saiu para um evento com a família, alguém invadiu sua casa e roubou duas bicicletas que estavam nos fundos da residência. O ex-militar mora há 100 metros da praça onde é fácil observar o movimento dos moradores. Outros moradores do local confirmam que sentem medo por falta de policiamento e abandono da praça.