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Canteiro pode virar ciclovia

Em 2012 ciclo-ativistas festejaram a aprovação de um projeto para implantar na Ilha um anel cicloviário com 18,2 km de rotas cicláveis. A expectativa era implantar uma estrutura segura e de qualidade para os ciclistas insulanos. Todavia, no desenrolar da execução do projeto, várias alterações impostas por órgãos de engenharia de tráfego limitaram a ideia a discutíveis faixas compartilhadas, modificações que provocam duras críticas da população insulana contra a subprefeitura diante do perigo que oferecem aos ciclistas e motoristas.


27/03/2015 - Edição 1721

Em 2012 ciclo-ativistas festejaram a aprovação de um projeto para implantar na Ilha um anel cicloviário com 18,2 km de rotas cicláveis. A expectativa era implantar uma estrutura segura e de qualidade para os ciclistas insulanos. Todavia, no desenrolar da execução do projeto, várias alterações impostas por órgãos de engenharia de tráfego limitaram a ideia a discutíveis faixas compartilhadas, modificações que provocam duras críticas da população insulana contra a subprefeitura diante do perigo que oferecem aos ciclistas e motoristas.   Outra sugestão surge agora através da Associação dos Ciclistas da Ilha do Governador – Acig. O projeto é construir a TransGaleão e aproveitar quase toda extensão do canteiro central da Estrada do Galeão para fazer uma ciclovia nesses espaços. Após a Portuguesa poderiam ser aproveitadas as calçadas junto aos terrenos da Aeronáutica.   De acordo com Luan Ferreira, fundador da Acig, o objetivo da Ciclovia TransGaleão é conectar a ciclovia existente, que começa perto da ponte que dá acesso à Colônia Z-10 e segue pela Estrada Rio Jequiá até a Estrada do Galeão, no Cacuia. Usando o canteiro central da Estrada do Galeão como ciclovia a ideia é chegar até a estação do BRT no Fundão, num trajeto de aproximadamente nove quilômetros de extensão. Em alguns trechos do canteiro central o espaço chega a ter quatro metros de largura.   A Acig pretende levar o novo projeto da TransGaleão para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, órgão responsável pela aprovação de projetos de ciclovias. Enquanto isso, a entidade denuncia as dificuldades e perigos nas estreitas faixas vermelhas pintadas nas laterais das ruas e que a prefeitura denomina de ciclovias.