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Falta conservação e vigilância da GM

O Parque Marcello de Ipanema, localizado no final da Rua Cambaúba sofre com a degradação do espaço cuja manutenção é precária. Os 13 hectares de área verde estão entregues ao lixo, sobretudo, em virtude da presença de moradores de rua que frequentam o parque e deixam muitas garrafas e lixo jogados pelo chão. Usuários de drogas também são vistos no local e outro fato lamentável é a quantidade de cães que são abandonados no parque.


02/01/2015 - Edição 1709

Moradores de rua que consomem bebidas alcóolicas, das oferendas deixadas na praia, também abandonam restos de comida  e lixo no parque.  Intranquilas, as famílias deixaram  de frequentar o local
Moradores de rua que consomem bebidas alcóolicas, das oferendas deixadas na praia, também abandonam restos de comida e lixo no parque. Intranquilas, as famílias deixaram de frequentar o local
O Parque Marcello de Ipanema, localizado no final da Rua Cambaúba sofre com a degradação do espaço cuja manutenção é precária. Os 13 hectares de área verde estão entregues ao lixo, sobretudo, em virtude da presença de moradores de rua que frequentam o parque e deixam muitas garrafas e lixo jogados pelo chão. Usuários de drogas também são vistos no local e outro fato lamentável é a quantidade de cães que são abandonados no parque.   Os brinquedos da pracinha desgastados pelo tempo oferecem riscos às crianças. Os postes de iluminação da praça estão enferrujados e sem luz. Apesar de ficar ao lado de um posto da Comlurb, as duas lixeiras encontradas no parque as vezes ficam lotadas de detritos. Faltam mais lixeiras e ação do órgão para recolher o lixo, segundo os moradores. Márcia da Costa, 50 anos, moradora da Rua Engenheiro Rozauro Zambrano, no Jardim Guanabara, lamenta o abandono do parque.   - Faço caminhada há 10 anos, passo pela Praia da Bica e venho até o Parque. Aqui eu faço alongamento, mas às vezes tem umas pessoas estranhas circulando, fico com medo e nem paro para alongar – diz Márcia, referindo-se a sensação de insegurança que sente na área do parque.    Segundo o funcionário público aposentado, Samuel Albuquerque, 59 anos, a prefeitura deveria colocar a Guarda Municipal fiscalizando o parque, de forma a coibir o uso de drogas, o abandono de cães e o uso da mata como esconderijo e moradia de desocupados. “Basta ter fiscalização que a coisa funciona. Não adianta reformar se não houver controle do espaço público,” comenta o aposentado que frequenta o parque rotineiramente para cuidar dos cães abandonados na área.   Os frequentadores esperam soluções urgentes para a recuperação do parque, considerada uma das boas áreas de lazer da Ilha. A sujeira e insegurança são os maiores problemas que afugentam as famílias desse, que deveria ser um aprazível lugar público com vista para a Baía de Guanabara.