Associação Comercial sugere PM na guarita

Após matéria publicada na última edição do jornal Ilha Notícias sobre a questão da segurança no bairro de Tubiacanga, a ideia de reativar a guarita na entrada da Estrada de Tubiacanga vem sendo tratada com muita preocupação pelos moradores e lideranças da região. Como o problema afeta moradores e as atividades produtivas, o presidente da Associação Comercial da Ilha, José Richard, disse que encaminhará documento ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, solicitando estudos urgentes para a instalação de um posto da PM na entrada da via onde antes funcionava o posto de vigilância da Infraero.    Segundo Richard, além deste documento que será encaminhado à SSP-RJ, ele deverá conversar também com os representantes do consórcio que assumiu a gestão do aeroporto Galeão/Tom Jobim, em busca de apoio para a ideia.    - Há alguns anos seguranças da Infraero trabalhavam nesta guarita, e vigiavam tudo que entrava em Tubiacanga. Isso de alguma forma inibia ações criminosas na localidade. Acredito que se conseguirmos revitalizá-la e ter a presença da PM 24h será um grande passo para evitar delitos como os que temos visto acontecer em Tubiacanga – explica José Richard.     O Diretor da Associação de Moradores de Tubiacanga, Cesar Mello, que é policial civil aposentado, disse que é desejo da comunidade transformar a guarita desativada numa base fixa da Polícia Militar. “Certamente a presença da Polícia Militar na entrada de Tubiacanga inibiria ações delituosas dos aproveitadores que se prevalecem da falta de iluminação da estrada e da ausência da polícia – explica César.   O Tenente Coronel Wagner, comandante do 17º Batalhão da Ilha, disse que essa questão é um tanto quanto delicada, em virtude da falta de efetivo no 17º BPM.   - Entendo e defendo o desejo da comunidade de Tubiacanga em reivindicar mais segurança para o bairro. Porém, atualmente temos um déficit na questão do contingente de policiais para a região da Ilha. Por isso, se for uma questão imediata, lamentavelmente não temos militares para este posto – explicou Coronel Wagner. Enquanto isso, os moradores terão que continuar convivendo com o medo e a incerteza de terem suas reivindicações de mais segurança atendidas.