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Aumenta o número de cães abandonados no Fundão

Funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão amedrontados com uma matilha que está ameaçando quem passa na área dos alojamentos da Cidade Universitária. São cães que provavelmente foram abandonados no local e atacam quem se aproxima deles. O problema não é nenhuma novidade no Fundão, mas nas últimas semanas os cães estão provocando medo nas pessoas que passam perto de onde eles estão. Alguns universitários dizem que receam passar próximo ao Destacamento do Corpo de Bombeiros, local preferido pelos cães.


19/12/2014 - Edição 1707

Cachorros abandonados formam matilha na UFRJ e atacam estudantes
Cachorros abandonados formam matilha na UFRJ e atacam estudantes
Funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão amedrontados com uma matilha que está ameaçando quem passa na área dos alojamentos da Cidade Universitária. São cães que provavelmente foram abandonados no local e atacam quem se aproxima deles. O problema não é nenhuma novidade no Fundão, mas nas últimas semanas os cães estão provocando medo nas pessoas que passam perto de onde eles estão. Alguns universitários dizem que receam passar próximo ao Destacamento do Corpo de Bombeiros, local preferido pelos cães.   O auxiliar de serviços gerais, Rafael Gomes, 56, já foi atacado pelos cães e diz que depois do ocorrido nunca mais passou no local onde os cães costumam ficar. “Eu estava varrendo as folhas próximas aos alojamentos, e de repente os cachorros cismaram comigo e vieram em minha direção. Ainda tentei espantá-los, pois estava com a vassoura nas mãos, mas como eram muitos, acabei sendo mordido,” conta o funcionário.   Segundo Rafael os animais não passam fome. Uma senhora, ex-funcionária da UFRJ, todas as tardes leva comida para os cachorros e alguns bombeiros também ajudam a alimentar os animais.   O Tenente Coronel Ricardo Valle, comandante do Corpo de Bombeiros da Ilha, se mostrou preocupado com o perigo que os cães possam oferecer à população. Garantiu que aconselharia a condução dos cães para a Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA), local destinado a acolhida e cuidado de cães e gatos abandonados na cidade. - É comum que unidades militares tenham uma mascote, porém, mais do que isso não é admissível. Ficaremos com o cão mais antigo e os demais serão abrigados no SEPDA – explicou o Comandante Ricardo Valle.   Enquanto os cães não são acolhido na SEPDA as pessoas que são obrigadas a circular pelo local devem manter vigilância e não provocar os animais. Já os motoristas devem ter cuidado e trafegar devagar para evitar atropelar algum desses animais abandonados.