Notícias

Assaltos preocupam estudantes do Fundão

Estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão assustados com os frequentes assaltos que ocorrem principalmente à noite nas imediações da passarela em frente à Cidade Universitária. Vítimas informam que geralmente são dois elementos, ambos negros, aparentemente um maior de idade e outro menor, que se fingem de mendigos e cometem assaltos com uma faca.


21/11/2014 - Edição 1703

Suspeitos agem armados e costumam assaltar quem passa pela passarela
Suspeitos agem armados e costumam assaltar quem passa pela passarela
Estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão assustados com os frequentes assaltos que ocorrem principalmente à noite nas imediações da passarela em frente à Cidade Universitária. Vítimas informam que geralmente são dois elementos, ambos negros, aparentemente um maior de idade e outro menor, que se fingem de mendigos e cometem assaltos com uma faca.    Na manhã do dia 6 de novembro, o estudante Bruno Dantas foi assaltado enquanto atravessava a passarela e teve celular e relógio roubados. O estudante avisou a uma patrulha que passou momentos depois do assalto e os policiais procuraram os elementos, mas não acharam ninguém com as características informadas pela vítima. Neste mesmo dia, a estudante Dominique Marques também foi assaltada por uma dupla com as mesmas características. Ela foi ameaçada com uma faca e obrigada a entregar seu celular e dinheiro.    Alguns estudantes reclamam da falta de policiamento na Cidade Universitária e dizem que à noite os pontos de ônibus ficam desertos, muitas vezes ocupados por menores visivelmente drogados, fato que causa medo aos universitários.   Questionado sobre esses assaltos, o Tenente Coronel Wagner Nunes, comandante do Batalhão da Ilha do Governador, afirma ter conhecimento dos delitos na região da Cidade Universitária, e que ao assumir o comando do 17º BPM há pouco mais de um mês, dobrou o efetivo de duas para quatro viaturas no patrulhamento da Ilha do Fundão.   — Tenho alguns relatórios acerca de assaltos a transeuntes e passageiros de ônibus naquela região. Estamos agindo de forma inteligente e cautelosa, para identificar esses elementos e prendê-los, porém, esses relatórios foram produzidos por empresas situadas na Cidade Universitária e servem para estudos e planejamento de ações. Todavia as ocorrências, em sua maioria, não estão sendo registradas na 37ª DP, delegacia que responde pela área da Cidade Universitária. Sem registro, as ocorrências não entram nas estatísticas de incidência criminal — explica o Comandante Wagner Nunes, cujo trabalho fica prejudicado quando as vítimas não fazem o registro, que é essencial para as ações policiais.   Um abaixo assinado está sendo feito pelos alunos da UFRJ e será entregue ao prefeito da Cidade Universitária cobrando mais segurança na região.