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Motos irregulares dominam as ruas

São inúmeros os flagrantes de motociclistas circulando pelas ruas da Ilha sem capacete, transportando crianças, com a moto sem placa ou parcialmente coberta. Muitas vezes, a moto está em péssimo estado ou são conduzidas por menores de idade ou pessoas sem habilitação. Essas cenas perigosas são vistas principalmente em vias como a Estrada do Dendê e a Avenida Paranapuã. De madrugada, é comum também ver motoqueiros nestas condições e em alta velocidade cruzando a Estrada do Galeão.


03/07/2014 - Edição 1683

Na Estrada do Dendê, moto sem placa e pessoas sem capacete
Na Estrada do Dendê, moto sem placa e pessoas sem capacete
São inúmeros os flagrantes de motociclistas circulando pelas ruas da Ilha sem capacete, transportando crianças, com a moto sem placa ou parcialmente coberta. Muitas vezes, a moto está em péssimo estado ou são conduzidas por menores de idade ou pessoas sem habilitação. Essas cenas perigosas são vistas principalmente em vias como a Estrada do Dendê e a Avenida Paranapuã. De madrugada, é comum também ver motoqueiros nestas condições e em alta velocidade cruzando a Estrada do Galeão.   Os moradores se queixam que os motoqueiros agem sem a preocupação com as eventuais multas, o que atrapalha o trânsito da região e provoca acidentes.    – O que mais incomoda é o fato do problema ser grave e ter se tornado parte do cotidiano na Ilha, como se fosse normal.  Esses motoqueiros agem feitos loucos. Canso de vê-los carregando crianças pequenas, fico com medo, mas pelo jeito, eles não. Para atravessar as ruas no Tauá, a atenção tem que ser redobrada, porque eles andam sem capacete e ainda avançam o sinal – reclama Maria do Carmo Pires.   Dirigir motocicletas sem capacete, transportando menores de sete anos ou sem placa de identificação são consideradas infrações gravíssimas no Código de Trânsito Brasileiro e a penalidade inclui multas no valor de R$ 191,54, além de suspensão do direito de dirigir. Para aqueles que estão conduzindo a moto sem habilitação, o valor da multa é ainda maior, R$ 574,62 com apreensão. Contudo, a população se queixa da falta de operações para coibir as irregularidades. “Eles nunca são punidos, por isso agem da forma que querem”, disse o comerciante Jaime Costa.   Nos pontos de mototáxi, essas práticas se repetem e a maioria dos passageiros se deixa conduzir, apesar da insegurança. “É um serviço que facilita a vida de pessoas que moram em ruas de ladeira, mas não é sempre que tem algum mototaxista com capacete para oferecer”, disse Flávia Silva, que mora no Jardim Carioca.   O comandante do 17º BPM, coronel Corpas, informou ao jornal que o batalhão recebeu mais três reboques e que as operações para fiscalizar motos irregulares vão acontecer três vezes por semana.   – Sei que é um problema marcante no cotidiano da Ilha, mas em junho já aumentamos a fiscalização, principalmente durante os jogos do Brasil na Praia da Bica e apreendemos mais de 100 motos na região. Esses motoqueiros irregulares estão sempre voltando, mas com as operações semanais, esse problema vai diminuir – afirmou Corpas.