Parque Royal tem mutirão para preservar mangue

Um grupo de moradores do Parque Royal faz parte de um projeto que tem ajudado na limpeza e manutenção da preservação do manguezal do Corredor Esportivo. De segunda a sexta, quem frequenta o local para fazer atividades físicas, acompanha o trabalho do mutirão de limpeza e reflorestamento, que realiza o plantio de mudas e retira da beira do mangue resíduos trazidos pela maré ou lançados pela população na área.   A iniciativa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que disponibiliza mudas em um viveiro localizado em Tubiacanga. A supervisora do projeto, Vivian Baldas, que é engenheira agrônoma, explica que além de mudas nativas do mangue, através do mutirão, o Corredor Esportivo ganhou também árvores frutíferas.   – É um trabalho importante e sem a manutenção diária da equipe do mutirão, o manguezal do Corredor Esportivo poderia não existir mais. É possível encontrar várias espécies de aves por toda extensão como os biguás e as garças e muitas outras que vem em busca de alimento. Um impacto no manguezal pode desencadear uma série de problemas. Nesse sentido, o trabalho realizado ajuda a preservar não apenas a vegetação, mas a fauna característica – comenta Vivian.   Max da Silva, que mora no Parque Royal e atua no projeto, conta que a maior dificuldade do trabalho é a quantidade de lixo e falta de conscientização de pessoas que sujam ainda mais a área.    – A Comlurb não faz a limpeza próximo ao mangue e além do lixo trazido pela maré e as gigogas, tem muita gente que vem jogar sacos de lixo e até entulho aqui. Todos os dias, a maior parte do nosso trabalho é retirar esse lixo e deixar na calçada, onde a Comlurb passa e recolhe – diz Max.   De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, o programa já executou o plantio de mais de oito mil mudas na região e prevê ações de conscientização com a população e estudantes de escolas próximas ao Corredor Esportivo.