O interesse dos alunos da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes pelas aulas de música motivou a criação da banda da escola. As turmas do 6º ao 9º ano têm aulas com a supervisão da professora Lilian Leite e aprendem a tocar metalofone, lira, teclado, flauta e instrumentos de percussão. A escola é a única da rede municipal da Ilha que possui uma banda e os alunos já se apresentaram em diversos eventos na região, além de terem participado do desfile cívico em setembro.
09/05/2014 - Edição 1675
O interesse dos alunos da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes pelas aulas de música motivou a criação da banda da escola. As turmas do 6º ao 9º ano têm aulas com a supervisão da professora Lilian Leite e aprendem a tocar metalofone, lira, teclado, flauta e instrumentos de percussão. A escola é a única da rede municipal da Ilha que possui uma banda e os alunos já se apresentaram em diversos eventos na região, além de terem participado do desfile cívico em setembro.
A professora Lilian explica que antigamente as aulas de música eram feitas apenas com exercícios de voz, o auxílio de poucas flautas e batidas na mesa.
– A iniciativa de inserir os instrumentos nas aulas foi da professora Carmem Lúcia Crespo, que atualmente trabalha na equipe do Colégio Newton Braga. No ano 2000, ela me convidou para o projeto e eu topei, pois sou instrumentista e acredito que ensinar os alunos a tocar traz vida para nossas aulas – explica Lilian.
A compra dos primeiros 20 metalofones – instrumentos com lâminas feitas de metal, dispostas como as teclas de um piano que são tocadas com baquetas –, foi feita com recursos da coordenação da escola e investimentos dos próprios professores.
– Com isso, os alunos se interessaram mais pelas aulas de música. Eles aprendem a tocar melodias simples e folclóricas e com o tempo já tocam ritmos populares da MPB e músicas eruditas. Integrantes do Rotary assistiram uma apresentação da banda e se encantaram. Perguntaram se poderiam ajudar e doaram mais metalofones, que são os que estamos usando hoje – conta Lilian.
Os alunos que costumam participar das apresentações da banda são da turma do 9º ano.
— Eles são mais experientes, porque já têm aulas há três anos — diz Lilian.
Recentemente os instrumentos de percussão também começaram a fazer parte da banda.
Ritmistas da escolinha de bateria da União da Ilha, as alunas Daniella Marins e Renata Esteves sugeriram a professora que inserisse na música Cidade Maravilhosa o som de caixas.
— Durante uma aula, eu fiz um batuque na mesa quando ensaiávamos esta música. Os meus colegas gostaram e Lilian também. Depois, ela trouxe uma caixa e a gente acrescentou a percussão na música — conta Renata, que toca tamborim na União da Ilha. Para Lilian, a contribuição dos alunos é sempre bem-vinda.
– Tenho alguns alunos que tocam violão e já se apresentaram conosco. Acho que essa é a maior recompensa da educação, ver que eles aprendem com prazer – ressalta Lilian.