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ONG ajuda crianças com lábio leporino

Referência no atendimento de crianças com fissura labiopalatal, conhecida como lábio leporino, a ONG Saúde Criança Ilha completou sete anos de atividades em apoio às crianças que fazem tratamento no Hospital Nossa Senhora do Loreto, no Galeão. Para a diretora do hospital, Fátima Brandão, o trabalho da ONG tem sido muito importante e a data é motivo de comemoração pelos resultados conquistados no desenvolvimento dos pacientes e com o programa que encaminha familiares para a capacitação profissional e o mercado de trabalho.


28/03/2014 - Edição 1669

A diretora do Hospital do Loreto Fátima Brandão (de listras) com parte da equipe do Saúde de Criança Ilha
A diretora do Hospital do Loreto Fátima Brandão (de listras) com parte da equipe do Saúde de Criança Ilha
Referência no atendimento de crianças com fissura labiopalatal, conhecida como lábio leporino, a ONG Saúde Criança Ilha completou sete anos de atividades em apoio às crianças que fazem tratamento no Hospital Nossa Senhora do Loreto, no Galeão. Para a diretora do hospital, Fátima Brandão, o trabalho da ONG tem sido muito importante e a data é motivo de comemoração pelos resultados conquistados no desenvolvimento dos pacientes e com o programa que encaminha familiares para a capacitação profissional e o mercado de trabalho.   — As campanhas para a doação de leite em pó, que são essenciais para as crianças em tratamento no Cefil (Centro de Fissura Labiopalatal), foram o começo de tudo. Com o tempo, o Saúde Criança Ilha passou a oferecer muitas atividades sociais, orientações e acompanhamento piscológico para as crianças e familiares, o que faz toda a diferença no tratamento. Além disso, tivemos no ano passado um resultado excelente no programa que auxilia a capacitação profissional que gera emprego e renda para as famílias carentes. A ONG também quer motivar o crescimento das pessoas que assiste — ressalta Fátima Brandão.   Cerca de 30 voluntários fazem parte da equipe, que tem projetos de destaque como o Coral Cefil. A assistente social Fátima Pires explica que todos os pacientes recebem atendimento pela ONG que inclui as doações de leite e o apoio social. Para 30 famílias também são doadas cestas básicas que complementam a ajuda mensal.   — O atendimento integral é feito para as famílias, que após a entrevista, percebemos que precisam deste auxílio extra. Os pacientes com fissura não conseguem sugar o leite materno e em média cada criança precisa de cinco a dez latas de leite em pó por mês. O leite é especial para crianças de zero até seis meses e muitas famílias não têm condições de arcar com essa despesa. Temos muitas atividades para melhorar a autoestima das crianças que sofrem com o problema — comenta.   Para junho deste ano está previsto o término da obra da nova Brinquedoteca, em parceria com a Rio Inclui. Será um espaço com sala de leitura e brinquedos para as crianças. Em prol do aniversário da ONG, a agência do Banco do Brasil, que fica na Estrada do Galeão, 2857, recebe doações de leite em pó especial para os primeiros meses de vida no horário de funcionamento. Quem quiser ajudar a ONG pode entrar em contato pelo 2465-5000 ramal 207 ou 239.