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Rapel é aventura só para corajosos

Há 15 anos que um grupo de amigos insulanos se reúne para praticar aventuras nas alturas. Apaixonados por escaladas, a equipe Extremus transforma o rapel em uma diversão. A técnica de alpinismo, que consiste em descer de pontos altos utilizando uma corda, requer cuidados especiais de segurança e gosto por esportes radicais. Além do rapel, o grupo promove trilhas, caminhadas ecológicas e corridas. Lugares como a Pedra da Gávea, o Pão de Açúcar e a Floresta da Tijuca são os preferidos para realizar as atividades.


07/03/2014 - Edição 1666

A turma posa animada na aventura à Pedra da Tartaruga, que fica em Guaratiba, no ano passado
A turma posa animada na aventura à Pedra da Tartaruga, que fica em Guaratiba, no ano passado
Há 15 anos que um grupo de amigos insulanos se reúne para praticar aventuras nas alturas. Apaixonados por escaladas, a equipe Extremus transforma o rapel em uma diversão. A técnica de alpinismo, que consiste em descer de pontos altos utilizando uma corda, requer cuidados especiais de segurança e gosto por esportes radicais. Além do rapel, o grupo promove trilhas, caminhadas ecológicas e corridas. Lugares como a Pedra da Gávea, o Pão de Açúcar e a Floresta da Tijuca são os preferidos para realizar as atividades.   Muitos integrantes foram escoteiros do grupo Uirapuru no Tauá e a equipe é formada por funcionários públicos, empresários, taxistas, professores de educação física, advogados, estudantes, entre outros profissionais. Todos moradores da Ilha. Para Adriano Melo, o rapel não se limita apenas a quem está em boa forma física, a atividade pode levar o praticante a superar barreiras físicas e psicológicas.   – Há algumas semanas, em Miguel Pereira, fizemos uma descida em uma ponte ferroviária com um cego, em uma altura de 35 metros. Ele é apaixonado por trens e realizou um sonho em poder conhecer toda a estrutura da ponte. Até idosos podem praticar rapel basta treino, força de vontade e cuidados com a segurança – comenta Adriano, que mora na Portuguesa.    Um dos momentos mais marcantes para a equipe foi levar um grupo de surdos e mudos na Pedra da Tartaruga, em Guaratiba, no ano passado. “Conseguimos transpor a barreira da comunicação, oferecendo toda a confiança que esses praticantes precisavam para o momento”, diz Adriano.   Para os interessados em conhecer a prática esportiva e participar dos eventos, a equipe Extremus promove passeios abertos, sem fins lucrativos, para convidados.   – Antigamente comprávamos todo o material, boa parte importado, do nosso bolso, mas era muito caro. Então, hoje em dia, as atividades têm baixo custo para a equipe e os convidados apenas nos reembolsam um pequeno valor pelo uso do equipamento, para um dia inteiro de diversão – ressalta Adriano. Quem quiser saber mais sobre os passeios pode acessar a página no Facebook: www.facebook.com/extremus.equipe.