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Sem conservação, canal é perigoso

Há várias semanas que o canal localizado na Avenida Ilha das Enxadas, nos Bancários, está assoreado. Com pouco movimento de água em direção a Baía, em alguns pontos o mato alto chega a quase dois metros de altura. O lixo, que se acumula, faz o canal transbordar em dias de chuva e preocupa os moradores do entorno. Além disso, outro motivo de queixa são os mosquitos e ratos que proliferam devido a sujeira no local.


24/01/2014 - Edição 1660

O mato alto atrai mosquitos e ratos para o local
O mato alto atrai mosquitos e ratos para o local
Há várias semanas que o canal localizado na Avenida Ilha das Enxadas, nos Bancários, está assoreado. Com pouco movimento de água em direção a Baía, em alguns pontos o mato alto chega a quase dois metros de altura. O lixo, que se acumula, faz o canal transbordar em dias de chuva e preocupa os moradores do entorno. Além disso, outro motivo de queixa são os mosquitos e ratos que proliferam devido a sujeira no local.    Sem a conservação necessária, o canal, que deveria servir apenas para escoar as águas pluviais, recebe também o despejo de esgotos das residências e do comércio da vizinhança. O forte mau cheiro incomoda e os moradores denunciam que até colchões são jogados dentro do canal.   — Tem muitos vizinhos que não se importam com os prejuízos que podem causar no caso de uma chuva mais forte e jogam de tudo dentro do canal. Temo que a água suja invada a minha casa e de outros moradores que vivem nas margens do valão. Acho um absurdo que não haja nenhuma capina e recolhimento de lixo durante todo este tempo. Muitas crianças brincam próximo ao canal sem saber o risco que correm — explica Maria da Conceição, que mora no local há mais de 15 anos.   A falta de limpeza no canal é um problema que atormenta os moradores que cobram a manutenção e coleta de lixo regular na via. Para Luciene Barbosa,  que mora há 30 anos nos Bancários, com os dias de forte calor do verão a situação piora.    — Sempre enfrentei problemas com o valão, mas nesta época de chuvas fortes, a rua alaga rapidamente e ninguém aguenta o mau cheiro e os ratos tentando entrar nas casas. É inaceitável que o canal tenha um matagal desta altura — desabafa Luciene, que tem 55 anos.   A Comlurb informou ao jornal que a responsabilidade pela limpeza do canal é da Rio Águas que, por sua vez, disse que vistoriou o local e está elaborando uma estimativa de custo para o serviço de desassoreamento do curso d’água. Enquanto isso, que São Pedro aguarde para mandar chuva mais tarde e os moradores tenham a paciência de Jó.