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Lixo e abandono na Praça do Loreto

Há mais de dois anos, a Associação de Moradores do Galeão (AMOG) briga para revitalizar a Praça Eppinghaus, também conhecida como Praça do Loreto, no Galeão. Em péssimo estado de conservação, o local vive repleto de lixo, está com mato alto, brinquedos quebrados e se tornou refúgio de usuários de drogas, mendigos e pessoas que usam a praça para práticas sexuais. Os moradores, que desejam ter um espaço de lazer, lamentam a degradação e se preocupam com a falta de segurança.


10/01/2014 - Edição 1658

O mato alto, a sujeira e o abandono afastam os frequentadores da praça
O mato alto, a sujeira e o abandono afastam os frequentadores da praça
 Há mais de dois anos, a Associação de Moradores do Galeão (AMOG) briga para revitalizar a Praça Eppinghaus, também conhecida como Praça do Loreto, no Galeão. Em péssimo estado de conservação, o local vive repleto de lixo, está com mato alto, brinquedos quebrados e se tornou refúgio de usuários de drogas, mendigos e pessoas que usam a praça para práticas sexuais. Os moradores, que desejam ter um espaço de lazer, lamentam a degradação e se preocupam com a falta de segurança.   Luís Sérgio Tavares, presidente da AMOG, conta que a praça deixou de ser administrada pela Prefeitura da Aeronáutica em 2006. “Após um decreto municipal, a responsabilidade de manutenção é da prefeitura da cidade, mas o espaço sofre com este abandono”, diz Luís. Localizada em frente ao Hospital Nossa Senhora do Loreto e próximo a escolas e creches, Luís comenta que a praça faz muita falta ao bairro.    – A direção do colégio Anita Garibaldi vê o local com preocupação e recomenda que os alunos não fiquem por aqui para evitar assaltos. As folhas de palmeiras da praça estão sendo utilizadas para formar uma cabana onde usuários de drogas se escondem. Tem muito lixo espalhado e o mato atrai mosquitos e outros bichos, já que a Comlurb nunca vem aqui. A praça é sinônimo de problema e nós queremos que ela seja um local agradável para todos, pois é a única praça que temos por aqui. Outro transtorno é um banheiro que foi construído no centro da praça sem qualquer preocupação com o saneamento do local – revela Luís, que é militar da reserva e mora na região há 54 anos. A falta de iluminação também afasta os frequentadores. Apenas uma lâmpada fica acesa à noite, no coreto, no centro da praça, enquanto o entorno permanece sem luz. O morador Eduardo de Jesus observa que o ambiente escuro facilita as práticas ilícitas na praça. “Uma área grande como esta não pode ficar no escuro e por isso que é ocupada por pessoas com más intenções”, diz.   A Fundação Parques e Jardins informou ao Ilha Notícias que vai ao local para planejar a recuperação e revitalização da Praça Eppinghaus. O órgão disse que terá que aguardar a liberação dos recursos orçamentários de 2014 para dar início aos serviços. Incrível isso!