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Obras da Vila Olímpica estão paradas

Com a inauguração anunciada para o final deste ano, as obras da Vila Olímpica na Estrada Rio Jequiá foram paralisadas. O investimento é de R$ 19 milhões e a construção do complexo esportivo e de uma escola de ensino fundamental foi abandonada. As janelas abertas no muro do terreno, que fica junto à ciclovia, pelas quais a população podia acompanhar o andamento da obra, foram parcialmente cobertas.


18/10/2013 - Edição 1646

Não há operários trabalhando na construção do complexo esportivo que fica em frente a comunidade Nossa Senhora das Graças
Não há operários trabalhando na construção do complexo esportivo que fica em frente a comunidade Nossa Senhora das Graças
Com a inauguração anunciada para o final deste ano, as obras da Vila Olímpica na Estrada Rio Jequiá foram paralisadas. O investimento é de R$ 19 milhões e a construção do complexo esportivo e de uma escola de ensino fundamental foi abandonada. As janelas abertas no muro do terreno, que fica junto à ciclovia, pelas quais a população podia acompanhar o andamento da obra, foram parcialmente cobertas.   De acordo com os moradores vizinhos à área, não há movimento de operários trabalhando no local há pelo menos três meses.   Está não é a primeira vez que a obra foi interrompida. Iniciada em 2011, a construção da Vila Olímpica foi alvo de críticas de ambientalistas, pois o terreno de 26 mil m² faz parte da área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana (Aparu do Jequiá). Neste mesmo ano, a construção ficou parada por quatro meses. De acordo com a RioUrbe, órgão responsável pelas obras, a prefeitura aguardava a emissão das licenças ambientais necessárias e de uma concessão da Marinha, que é a proprietária do terreno. Como medida compensatória pela área desmatada, a RioUrbe garantiu que faria a recuperação das margens do Rio Jequiá, com o plantio de mudas nativas.   A população espera com expectativa a Vila Olímpica, mas se queixa da interrupção das obras. Para os moradores da comunidade Nossa Senhora das Graças, que fica próximo ao local, a ansiedade é maior com a promessa de mais de 15 modalidad esesportivas que serão oferecidas pelo complexo que inclui o ginásio, pista de atletismo e piscina olímpica. A escola pública terá capacidade para 450 alunos, laboratório, biblioteca e atividades de incentivo ao esporte.   – Se a obra ficar abandonada o que já foi feito vai estragar. Se a Vila Olímpica ficasse pronta no tempo prometido, em 2014 muitas crianças poderiam começar o ano letivo estudando lá – diz Maria dos Anjos, que mora na comunidade em frente.   Vizinho da Vila Olímpica, o taxista Marcos Antônio Sales se preocupa com as condições da piscina que acumula água da chuva.    – Como da minha casa eu consigo ver o terreno, acho perigoso que a obra fique assim acumulando água na piscina e em outros locais que estão descobertos. Durante muito tempo, os operários estavam a todo vapor aqui, lamento que isto tenha acontecido – comenta.  RioUrbe informou à reportagem do Ilha Notícias que as obras têm previsão para recomeçar até o fim de outubro.