O que começou com uma reunião de amigos para gravar vídeos humorísticos por hobby, hoje reúne milhares de fãs pela internet e se mostra um empreendimento lucrativo. O grupo insulano La Fênix completou nove anos de existência, com o autointitulado humor alternativo, que aposta em vídeos bizarros onde os integrantes são as próprias vítimas. O quarteto Rody Dio, Junior SQL, Rogeri-O e Minimim conta um pouco da trajetória e os planos para o futuro.
27/09/2013 - Edição 1643
O que começou com uma reunião de amigos para gravar vídeos humorísticos por hobby, hoje reúne milhares de fãs pela internet e se mostra um empreendimento lucrativo. O grupo insulano La Fênix completou nove anos de existência, com o autointitulado humor alternativo, que aposta em vídeos bizarros onde os integrantes são as próprias vítimas. O quarteto Rody Dio, Junior SQL, Rogeri-O e Minimim conta um pouco da trajetória e os planos para o futuro.
Tudo iniciou quando o pai de Rody Dio comprou uma câmera digital. Na época, o jovem estava inspirado por programas de comédia como Jackass e os quadros de humor da MTV. “Não tenho uma data exata para o início do grupo, porém 11 de setembro é o aniversário por ser o dia da primeira filmagem que fizemos”, conta Rody, que mora na Portuguesa.
Houve dificuldades, como o dinheiro necessário para comprar os itens usados nos vídeos e a opinião da família também foi um obstáculo.
— Na época minha mãe estava nos Estados Unidos e voltou porque segundo meus avós, eu estava querendo me matar — lembra Rody Dio.
Antes da fama, o grupo também sofreu com preconceito pelos conhecidos. “As pessoas falavam que era perda de tempo, que nunca ia dar certo, e que a gente estava se expondo ao ridículo”, diz Minimim, que também vive na Portuguesa.
Nos vídeos, o grupo cria situações cômicas se expondo a vários riscos, e muitas das vezes as brincadeiras não saem como o planejado.
—O Junior já caiu de um sofá com rodinhas sendo puxado por um carro a 80 quilômetros por hora e eu tive queimaduras de segundo grau no rosto por um explosivo — lembra Minimim.
Atualmente, os vídeos do La Fênix têm mais de 60 milhões de visualizações no Youtube, e o grupo já fez aparições em programas como Pânico na TV e Câmera Record. Com vídeos tão acessados, o grupo consegue lucrar com anúncios disponibilizados pela parceria com a rede de networks Fullscreen. Para Rody, o próximo passo é montar um estúdio.
— Gostaríamos de um espaço fechado, para gravarmos os vídeos sem estarmos sujeitos a condições externas. Também pensamos em fazer alguns documentários e filmes com um acabamento profissional — diz o fundador do grupo. Na opinião de Minimim, a internet é mais atraente que a televisão. “Claro que seria muito bom termos um programa na TV, porém não é o foco do La Fênix. A internet nos permite uma liberdade que não teríamos em um quadro na televisão”, conta o integrante. Para conhecer os vídeos do grupo é só acessar: www.lafenix.com.br.