13/06/2013 - Edição 1627
Insulanos usuários das barcas voltaram a enfrentar problemas na manhã desta quinta-feira (13). Houve um tumulto na estação do Cocotá devido ao atraso das embarcações e a baixa capacidade do catamarã disponível para um horário de grande demanda. A barca do horário das 7h50 tinha apenas 250 lugares disponíveis, número insuficiente para a quantidade de pessoas no local.
Para evitar a superlotação, uma recontagem precisou ser feita, o que provocou atraso no sistema. Com isso, a barca que deveria sair às 7h50 só partiu às 8h24 e a que deveria sair às 8h partiu às 8h34.
- A empresa Barcas S.A. falha com os passageiros, deixando-os revoltados. Colocaram uma barca pequena no horário, fechando os portões com lotação inferior a normal do horário. Os passageiros revoltados invadiram a estação, a empresa afastou a embarcação e muitas pessoas ficaram presas entre a multidão e o mar, numa situação desesperadora! – comenta Consuelo Martins.
Além do atraso e a disponibilidade de uma embarcação pequena, os passageiros apontaram outros problemas do serviço prestado pela CCR Barcas, como a falta de um transporte extra quando necessário.
- Cheguei na estação da Praça XV na quarta-feira (12) para pegar a embarcação das 17h30, mas ela lotou e saiu às 17h15. As roletas travaram e várias pessoas ficaram do lado de fora. Ficamos durante mais de uma hora esperando para a próxima sair. Que concessionária é essa que não tem transporte extra em horário de pico? Antes diziam que a Ilha não dava lucro e agora que lota não dá suporte? – critica Catia Costa.
Outra reclamação constante dos insulanos é a ausência do catamarã Harpia, que operava no horário das 18h40 e foi assunto tratado pelo Jornal Ilha Notícias na edição 1627
- Quem pega no horário das 18h40 nunca mais viu a Harpia. Estamos voltando na barca velha, que nunca sai no horário. Falta ainda atender à demanda e respeitar os horários divulgados. A população conta com esse meio de transporte para trabalhar e cumprir horários, mas estamos entregue ao descaso. Eles pensam que estão enganando trouxas!' – relata a passageira Ana Cristina Neves.